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03 dezembro 2013

Os Quatro Navegadores (Continuação I)

Nos, seus amigos, estávamos ansiosos por seu reingresso, que afinal aconteceu. E nesta viagem programamos a irmos a Itajaí e conhecermos a cidade e depois Navegantes e Balneário Camboriú.
Itajaí cidade bonita com seus jardins floridos e suas praias maravilhosas. Vou citar algumas delas Praias de Cabeçudas, Atalaia e praia Brava, enfim um paraíso. Navegante também com suas belas praias e a principal fica praticamente no centro da cidade. Depois de conhecermos um pouco desses paraísos encantados, fomos para Balneário Camboriú, a mais bela praia do Sul do país, a qual nos deixou maravilhados, seu mar de um verde deslumbrante, não é à toa que ela é classificada a maravilha do Atlântico Sul.

Bem próximo à praia, a cidade com seus edifícios majestosos e com sua infraestrutura gigantesca. Com uma rede de hotéis e restaurantes fantásticos. E pasmem os leitores, sabem quem nos encontramos? Nada mais nada menos do que a bela Shara, que ao ver-nos ficou surpresa, pois não nos esperava ali naquele local, naquela hora. Apertei-lhe a mão sorrindo e ela num gesto espontâneo fez o mesmo e alegando muito trabalho, após uma breve conversa saiu apressada para cuidar de seus afazeres.
Geovani olhou-me com um olhar cheio de tristeza, era visível a angustia que o afligia deixando seu coração e sua alma em frangalhos. Depois desses breves segundos desabafou dizendo-me: - Juca, será que resistirei por muito tempo? Como pode alguém amar como eu e viver este amor, só para mim sem dividir a mulher que amo.Então lhe falhei: -Geovani é assim mesmo ou tu pensas, que um grande amor, simplesmente por ser grande, tem de ser compreendido, às vezes não. E no teu caso ela nem sabe, que tu a amas, com este amor que toda a mulher gostaria de ser amada. Mas te sugiro que demonstre para ela não te veja como um navegador ou simplesmente um cliente, mas alguém que a ama e quer dar carinho e afeto. E o mesmo emocionado disse-me: - É tens razão, vou acatar a tua sugestão e quem sabe é isto mesmo que falta para que o meu drama seja desfeito. E convidou-me para andar um pouco, após andarmos alguns metros, paramos num bar e tomamos umas cervejas, a qual nos serviu para acalmarmos, a mim nem tanto, mas para Geovani, foi o que ele no momento mais precisava. Pra lhe dar forças e então seguir a sugestão dada por mim.
Mas para tomar essa decisão ainda demorou alguns dias, pois o medo em ser rejeitado, e neste caso perder toda esperança, o deixava perturbado. Conversou outras vezes comigo e eu sempre o renovava as forças, dizendo a ele que era possível sim e que não via nada de grande obstáculo, mas ele sempre me falava, o problema é que apesar de tudo, ela ama outra pessoa. Eu dizia: - Geovani, tu sabes que o amor desprezado ou traído pode se transformar em ódio e isso o deixava mais esperançoso.
Domingo à noite voltamos para nossa cidade e no dia seguinte, para nossos deveres profissionais. Chico e o Jhony estavam pretendendo naquele fim de semana, ficar em nossa cidade, segundo eles para curtir as meninas, que por sinal na nossa cidade não eram poucas e conversando com Geovani também optamos por ficar um pouco com nossas famílias, nenhum de nos éramos casados, mas tínhamos famílias e foi maravilhoso.
Chegaram em minha casa, meu tio, minha tia e meus primos e sem que esperássemos. Mamãe e papai ficaram jubilosos com as presenças dos mesmos e eu já aproveitei e chamei os meus amigos e fizemos uma pequena festinha, que alegrou a todos.

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