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11 dezembro 2013

Os Quatro Navegantes (Continuação VI)

Naquela noite, ficamos todos na casa de Shara, pois no dia seguinte iríamos a Balneário Camboriu, gozar das delicias que a natureza nos oferecia. Depois de dormirmos tranqüilamente, acordamos ainda sonolentos, pois o pequeno banquete fora ate muito tarde. Almoçamos ainda na casa de Shara, pois tinha sobrado muita comida do pequeno banquete que para mim foi um dos maiores banquetes da minha vida, ate porque nunca tinha sido tão feliz afinal Mireli de vez em quando me iluminava com seu olhar divino, enchendo-me o coração de esperanças.


Chegando em Balneário Camboriu como não poderia deixar de ser a praia estava lotada de turistas do Brasil e do Exterior. Trocamos de roupa normal pela de banho e caímos na água, a mesma estava maravilhosa e o sol com seus raios luminosos a nos aquecer pacientemente, esperando que o dia se fosse e que a noite chegasse e somente assim eles nos deixaria. Por volta das quatro horas eu convidei a todos aqueles que vieram comigo e também Shara, para fazermos um lanche e todos aceitaram, aja visto que tínhamos almoçado muito poucos, pois ainda estávamos com ressaca. Depois de fazermos de fazermos o lanche convidei Mireli para caminhar um pouco, pois ficaria ruim e até perigoso voltarmos a tomar banho de mar. E felizmente ela aceitou com prazer. Então aproveitei a oportunidade para falar de mim e dos meus planos para o futuro e que nesses planos ela estava incluída, isto é, se ela quisesse. Confessei a ela todo meu amor, o quanto ela era importante para mim e ela emocionada falou-me: - Juca nesta minha vida já recebi muitas propostas de casamento, muitos jovens diziam-se apaixonado por mim, mas eu nunca acreditei neles. Eu a escutava nervoso, pois ouvindo suas palavras parecia-me que ela iria dizer um não para mim. E ela continuou, mas contigo é diferente, eu acredito em ti. Então sem que ela esperasse dei-lhe um beijo, sugou de sua boca o mel que desejava há tantos anos. Beijei muitas bocas, mas nenhuma tinha o sabor da de Mireli. Passeamos um pouco mais, depois fomos dar outro mergulho e o dia estava acabando. Acredito que ali naquele momento ou em outro lugar do mundo, ninguém era mais feliz do que eu ate porque eu nunca tinha amado e agora era diferente, porque sentia o gosto do amor e com o correr dos dias percebi que também era amado.

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