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12 agosto 2013

Têmis - deusa da justiça humana

Têmis é a deusa da justiça e das leis dos homens, é muita conhecida como símbolo da justiça, mas na verdade a deusa da justiça é sua filha Dice, Têmis á aquela deusa que usa uma venda por cima dos olhos, com uma balança e uma espada, vocês conhecem né?

Têmis foi a segunda esposa de Zeus, a primeira foi Métis e Hera é a terceira, Têmis é filha de Gaia com Urano, para proteger Têmis das loucuras de Urano, Gaia a entregou a Nix, mas Nix que recém havia gerado Nêmesis estava muito cansada e entregou sua filha e a sobrinha as suas filha mais velhas Cloto, Láquesis e Átropos as moiras, Têmis e Nêmesis foram criadas como irmãs e acabaram virando grandes amigas, Têmis virou deusa da justiça humana e Nêmesis da justiça divina.
Têmis é mãe das Horas, as mais velhas são Dice, Irene e Eunômia, a balança da qual eu havia falado antes é usada para equilibrar a razão com o julgamento.
  As sentenças de Têmis eram tão respeitadas que o próprio Zeus fez com que ela se sentasse em seu trono para aconselhá-lo. Aqueles que escapavam ou zombavam da justiça eram duramente punidos com tormentos secretos pelas Erínias, também conhecidas como Eumênides. As Erínias eram três deidades: Alecto, Tesífone e Megera, tinham as cabeças cobertas de serpentes e o aspecto assustador.

  Têmis era a mãe das Moiras, ministras do Destino, encarregadas de executar suas ordens, viviam e trabalhavam no isolamento de uma caverna escura. Sérias e quietas, justas e implacáveis; provocavam medo nos homens e eram respeitadas pelos deuses, nenhum deles ousava interferir nos seus desígnios. As Moiras trabalhavam no tear do Destino: Clotó, a fiandeira, ficava trançando os fios do destino de cada ser desde o instante de seu nascimento; Láquese, a medidora, examinava a vida de cada criatura e determinava qual a melhor hora para as coisas acontecerem e Átropos, a cortadora, avaliava a vida de cada um e determinava, com muita sabedoria e justiça, o dia de sua morte, cortando o fio da vida trabalhado pelas irmãs.

  O Destino era um deus cego e inflexível, todos os outros seres, inclusive os olímpicos, estavam submetidos ao seu poder. Céu, terra, mar e infernos faziam parte de seu império, tudo o que ele resolvia era irrevogável, nem mesmo Zeus tinha poder de aplacá-lo. Suas leis eram escritas, desde o princípio da criação, em um lugar onde os deuses podiam consultá-las. Com exceção dos deuses, somente os oráculos podiam consultar o Livro do Destino e apenas eles podiam revelar o que nele estava escrito.
O mais célebre de todos os oráculos era o de Apolo em Delfos. Onde a palavra do deus era transmitida por intermédio de uma sacerdotisa, a Pítia, que ficava sentada sobre uma trípode (assento de três pés), na borda de um fosso por onde saía o sopro divino que a fazia entrar em transe.

  O fiel que desejasse consultar o oráculo deveria para isso, purificar-se e oferecer um sacrifício. Só depois podiam perguntar, obtendo uma resposta cifrada, em termos pouco claros, que precisavam ser interpretados.
  Zeus colocando Têmis em seu trono para aconselhá-lo é uma alegoria que representa a relativização (não existe verdade absoluta, ou solução definitiva para nada no universo) procedente de uma visão holística nas questões da manutenção da ordem mundial. Zeus representa, portanto, a força e o poder de decisão dos governantes e Têmis, o equilíbrio e a justiça no exercício do poder; evitando, assim, abusos por parte dos poderosos.

O poder sem justiça, é facilmente corruptível. É, pois; a corrupção, resultado do poder sem justiça.

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