A Corrida Contra o Tempo:
Nada Está Perdido.
“Viajamos por horas, tangenciando os limites da floresta, cortando-a, por vezes, em suas estreitas estradas. Cheguei à pequena fazenda do mestre Sien, acompanhado de uo. Já era de tarde. Vi a suntuosa casa despontando no horizonte.
– Lá se encontra a morada de nosso amigo, Lao. – disse Jing-Quo, tão eu. As aventuras que havíamos travados juntos, lado a lado, eram reavivadas quando observávamos aquela casa. Cada golpe, cada investida, cada fulgor de vitória corria à nossa mente com força.
Mas, apesar de toda a empolgação, nos aproximávamos em silêncio e, à medida que nos aproximávamos, percebíamos algo de diferente no ar. Aquela casa não demonstrava a habitual alegria. Lien, mãe do pequeno Li, me olhou de longe. Foi então que tive o primeiro indício do que estava acontecendo: seu olhar estava profundamente triste. Temi pela criança. Sien veio em minha direção.
– Olá, meus amigos. – disse ele de forma sóbria.
– O que está acontecendo? – perguntou Jing-Quo.
– Estamos apreensivos, meus irmãos.
– Do que está falando?
Sien respirou. Olhou para os demais dentro da residência, também olhei. Vi a sua cunhada ajoelhando, fazendo preces ao seu Deus.
– O pequeno Li desapareceu. – respondeu. – Não o encontramos em parte alguma. Na primeira hora da manhã, já não tínhamos idéia onde se encontrava.
A situação era séria.
– Não consegue imaginar onde ele poderia estar?
Sien balançou a cabeça negativamente olhando para baixo, olhar perdido.
– Não sei o que farei para encontrá-lo, não há nenhuma pista. Até ontem, ele estava tremendamente empolgado com a notícia da volta do seu pai, mas, agora, está desaparecido. Eu não consigo entender.
Respirei.
– Se ele não está aqui, – comecei a concluir. – é contra a sua vontade.
– Mas onde ele poderia estar? Quem poderia nos dizer?
Olhei novamente para o interior da casa, vi Lien ainda ajoelhada, rezando ao seu Deus, em prantos.”
Nada Está Perdido.
“Viajamos por horas, tangenciando os limites da floresta, cortando-a, por vezes, em suas estreitas estradas. Cheguei à pequena fazenda do mestre Sien, acompanhado de uo. Já era de tarde. Vi a suntuosa casa despontando no horizonte.
– Lá se encontra a morada de nosso amigo, Lao. – disse Jing-Quo, tão eu. As aventuras que havíamos travados juntos, lado a lado, eram reavivadas quando observávamos aquela casa. Cada golpe, cada investida, cada fulgor de vitória corria à nossa mente com força.
Mas, apesar de toda a empolgação, nos aproximávamos em silêncio e, à medida que nos aproximávamos, percebíamos algo de diferente no ar. Aquela casa não demonstrava a habitual alegria. Lien, mãe do pequeno Li, me olhou de longe. Foi então que tive o primeiro indício do que estava acontecendo: seu olhar estava profundamente triste. Temi pela criança. Sien veio em minha direção.
– Olá, meus amigos. – disse ele de forma sóbria.
– O que está acontecendo? – perguntou Jing-Quo.
– Estamos apreensivos, meus irmãos.
– Do que está falando?
Sien respirou. Olhou para os demais dentro da residência, também olhei. Vi a sua cunhada ajoelhando, fazendo preces ao seu Deus.
– O pequeno Li desapareceu. – respondeu. – Não o encontramos em parte alguma. Na primeira hora da manhã, já não tínhamos idéia onde se encontrava.
A situação era séria.
– Não consegue imaginar onde ele poderia estar?
Sien balançou a cabeça negativamente olhando para baixo, olhar perdido.
– Não sei o que farei para encontrá-lo, não há nenhuma pista. Até ontem, ele estava tremendamente empolgado com a notícia da volta do seu pai, mas, agora, está desaparecido. Eu não consigo entender.
Respirei.
– Se ele não está aqui, – comecei a concluir. – é contra a sua vontade.
– Mas onde ele poderia estar? Quem poderia nos dizer?
Olhei novamente para o interior da casa, vi Lien ainda ajoelhada, rezando ao seu Deus, em prantos.”
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