China, entre as montanhas, próximo a Pequim, ano do nosso Senhor de 1567.
A lua estava alta no céu. A guerreira Lien tinha uma missão a cumprir. A filha de um nobre Mandarim de nono grau, próximo ao imperador, havia sido sequestrada por um grupo de criminosos denominados “Tríade” e estes cobravam um alto preço ao Império para que viessem libertá-la.
A Tríade era o nome dado a um conjunto de ramificações de uma organização criminosa surgida no século XVI, na China, que explorava a prostituição no império trancafiando e comercializando mulheres. Eles sobreviviam sem abandonar os seus costumes, não deixando de punir pelos erros os seus discípulos e seguidores que operavam com objetivos de traficar, roubar, torturar e matar - os castigos, por vezes, eram cumpridos desde “dias a fio, somente a pão e água” até queimaduras severas ou amputação dos dedos das mãos e dos pés.
Possivelmente, o sequestro da filha do Mandarim era uma retaliação à Administração Pública tomada por este. De certa forma, os avanços positivos de sua administração em muito atrapalhavam a exploração da Tríade.
O pedido de auxílio à família Huang, famosa por sua capacidade marcial e heroísmo, era inevitável. E Lien fora a escolhida pelo seu irmão, Sien, atual representante de sua família, para cumprir a missão. Lien sequer pestanejou em atender. Na verdade, a pequena guerreira possuía extrema habilidade e havia herdado o bom-humor de seu falecido pai. Logo, achava aquela situação interessante e boa o suficiente para distraí-la.
A guerreira, da mesma forma que os guardas do império, havia buscado pela filha do Mandarim por dias, porém sem sucesso. Por uma grata sorte, ouviu-se falar de “uma preciosa mercadoria” que havia sido levado para as montanhas, próximo a Pequim, e que breve seria comercializada. A pequena guerreira ouviu essa frase solta no ar entre os demais comerciantes do povo, mas, como uma pista e uma ideia leva a outra, foi fácil encontrar a localização do confinamento dessa “mercadoria tão especial”.
A Tríade possuía uma propriedade, um castelo, em meio às montanhas, informação esta que fora difícil descobrir, mas serviu de confirmação ao que suspeitava, e Lien agora observava com os olhos alegres. Estava próximo de encontrar o que tinha sido incumbida de procurar.
Estava próximo do fim da terceira vigília da noite. Lien aproximou-se sorrateiramente. Os guardas vigiavam a propriedade por todo o perímetro. Nada de diferente era captado pelos vigias.
Um punhal cortou o ar silenciosamente, cravando no peito do guarda mais afastado do castelo, porém mais próximo da guerreira, fazendo-o cair inerte e silencioso. Lien avançou rapidamente pela propriedade, coberta pelo manto da noite, deixando a sua vítima para trás. O som dos animais noturnos em meio à vegetação da montanha indicava não haver nada de diferente.
Uma flecha rasgou o vento, subindo em perpendicular ao solo, alçando ao céu e paralela à parede, levando presa a si uma corda. A seta cravou-se no ponto mais alto da edificação, entre as torres de vigilância. A pequena guerreira pôs-se a subir em total silêncio em meio ao breu da escuridão, os guardas nada notaram.
Correu pelo telhado, notou mais dois vigias na sacada de um dos pontos de vigilância. Esgueirou-se pela parede, armou dois punhais. O primeiro arremesso foi certeiro, porém alertando o outro guarda. Este recebeu o arremesso do segundo punhal em seu peito, ambos caíram sem dar o alarme.
A lua estava alta no céu. A guerreira Lien tinha uma missão a cumprir. A filha de um nobre Mandarim de nono grau, próximo ao imperador, havia sido sequestrada por um grupo de criminosos denominados “Tríade” e estes cobravam um alto preço ao Império para que viessem libertá-la.
A Tríade era o nome dado a um conjunto de ramificações de uma organização criminosa surgida no século XVI, na China, que explorava a prostituição no império trancafiando e comercializando mulheres. Eles sobreviviam sem abandonar os seus costumes, não deixando de punir pelos erros os seus discípulos e seguidores que operavam com objetivos de traficar, roubar, torturar e matar - os castigos, por vezes, eram cumpridos desde “dias a fio, somente a pão e água” até queimaduras severas ou amputação dos dedos das mãos e dos pés.
Possivelmente, o sequestro da filha do Mandarim era uma retaliação à Administração Pública tomada por este. De certa forma, os avanços positivos de sua administração em muito atrapalhavam a exploração da Tríade.
O pedido de auxílio à família Huang, famosa por sua capacidade marcial e heroísmo, era inevitável. E Lien fora a escolhida pelo seu irmão, Sien, atual representante de sua família, para cumprir a missão. Lien sequer pestanejou em atender. Na verdade, a pequena guerreira possuía extrema habilidade e havia herdado o bom-humor de seu falecido pai. Logo, achava aquela situação interessante e boa o suficiente para distraí-la.
A guerreira, da mesma forma que os guardas do império, havia buscado pela filha do Mandarim por dias, porém sem sucesso. Por uma grata sorte, ouviu-se falar de “uma preciosa mercadoria” que havia sido levado para as montanhas, próximo a Pequim, e que breve seria comercializada. A pequena guerreira ouviu essa frase solta no ar entre os demais comerciantes do povo, mas, como uma pista e uma ideia leva a outra, foi fácil encontrar a localização do confinamento dessa “mercadoria tão especial”.
A Tríade possuía uma propriedade, um castelo, em meio às montanhas, informação esta que fora difícil descobrir, mas serviu de confirmação ao que suspeitava, e Lien agora observava com os olhos alegres. Estava próximo de encontrar o que tinha sido incumbida de procurar.
Estava próximo do fim da terceira vigília da noite. Lien aproximou-se sorrateiramente. Os guardas vigiavam a propriedade por todo o perímetro. Nada de diferente era captado pelos vigias.
Um punhal cortou o ar silenciosamente, cravando no peito do guarda mais afastado do castelo, porém mais próximo da guerreira, fazendo-o cair inerte e silencioso. Lien avançou rapidamente pela propriedade, coberta pelo manto da noite, deixando a sua vítima para trás. O som dos animais noturnos em meio à vegetação da montanha indicava não haver nada de diferente.
Uma flecha rasgou o vento, subindo em perpendicular ao solo, alçando ao céu e paralela à parede, levando presa a si uma corda. A seta cravou-se no ponto mais alto da edificação, entre as torres de vigilância. A pequena guerreira pôs-se a subir em total silêncio em meio ao breu da escuridão, os guardas nada notaram.
Correu pelo telhado, notou mais dois vigias na sacada de um dos pontos de vigilância. Esgueirou-se pela parede, armou dois punhais. O primeiro arremesso foi certeiro, porém alertando o outro guarda. Este recebeu o arremesso do segundo punhal em seu peito, ambos caíram sem dar o alarme.
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