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21 setembro 2013

Ordem do Dragão - (Final)

A vitória havia sido por completo, a invasão havia sido rechaçada. Os homens da Ordem do Dragão foram completa derrotados. Alguns eram levados para o cárcere, outros, ainda eram perseguidos pela floresta que cercava o perímetro da cidade.
– Eu não acredito. – disse Lien. – Nós conseguimos! Salvamos a cidade!
– E outros reinos... – complementou Sir Gregory com calma.
– Sempre achei que – continuou Lien. –, quando fizéssemos algo do gênero, sentiria o mundo aos nossos pés! Fizemos algo incrível, mas, agora que fizemos, não parece lá uma sensação tão boa. Só me sinto cansada! Quero descansar...
– Nós – era Sir Ray, muito machucado. – não fizemos metade daquilo que, pelo visto, estamos destinados a fazer...
– Não sabia que você sonhava tão alto... – era Sir Gregory.
– Não vamos começar com isso de novo... – retrucou. – Sabemos que o inimigo não se limitou somente aqui. Há outras cabeças a cortar deste Dragão...
Próximo ao castelo, via-se o governador, apoiado sobre os joelhos, tentando recuperar o fôlego, sua esposa o auxiliava. Lentamente, um soldado da guarda se aproximou.
– Governador, – disse. – o comandante Pedro perguntou se o senhor não deseja falar com o seu povo e os seus soldados. Eles estão muito abalados com o que aconteceu e achamos que uma palavra do senhor faria muito bem a todos.
– Com muito prazer, soldado. – disse em resposta. – Só me dê alguns segundos, está bem?
O tempo passou rápido, o governador Dom Paulo Barros Eurico, ainda machucado da batalha que enfrentara outrora, ao lado de seu comandante, de sua esposa Maria e do estranho grupo que montara anteriormente, pronunciou algumas palavras de ânimo ao seu povo. A invasão havia sido forte e incisiva, mas foi vencida, as ondas de ataque recuaram. A cidade de Eurico vivia! Estava de pé! E, com a ajuda de Deus, não haveria poder maligno que ousasse derrubar aquela cidade...
– É incrível. – observou Dom Esteves ao guerreiro árabe. – Estive nas mais diversas batalhas defendendo o reino do meu soberano, nas mais importantes! Porém nada se comparou a esta! Graças ao nosso esforço em conjunto, um inimigo poderoso veio por terra! A Ordem agora teme não somente a Dom Eurico, mas ao grupo de guerreiros estrangeiros que o rodeia!
– Agora, – era Depardieu se aproximando. – partiremos no encalço do inimigo. Sabemos que aqui não foi o seu fim, mas, independente do quanto a Ordem acreditava em sua onipotência, agora ele sabe quem nós somos...
O árabe sorriu.
– Não é todo dia que salvamos o mundo...
O guerreiro selvagem olhou a todos, do árabe, passando pelo espanhol, os ingleses e a chinesa, até focar sua visão no português, enquanto o povo festejava ao redor.
– Somos mais do que simples guerreiros. – concluiu. – Somos mais e estou gostando do que vejo...
Eles eram heróis...

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