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08 novembro 2013

O Toque da Vida (Final)

Esta criança cresceu sem amor, mas rica, pois a sabedoria que havia conquisto fazia parte de seu trabalho no conselho do regente, autoritária com seus súditos, mas justa, sabia em controlar momentos em desorganização, esta mente mais sã que conheço, dominava a tranqüilidade em seus pensamentos, e tinha para si sua própria verdade, esta que estava só, sem porque viver, sem alguém para amar, pois seu coração era tão triste que só alguém que tivesse passado por alguma tristeza ou agonia a entenderia, mais havia um problema a mais, pois a população de seu vilarejo tinha preconceito dela ainda, não havia família que quisesse seu filho casado com uma pessoa que tivesse um nome de família tão subjugado, nem homem que quisesse se casar com aquela expressão tão triste quanto à dela, pois em seus olhos não havia magnitude, sua beleza era mortificante tanto o quanto um rosto de defunto, e sua personalidade obscura assustava aos moradores de seu vilarejo.
Em seu, âmago havia uma paixão muito grande pela noite, por sua pele branca como leite, por um lugar escuro e calmo como cemitério, de viver como uma viúva sempre a vagar de preto e pelo aprendizado, que a separava das pessoas mais ignorantes, pois se assustavam quando ouviam comentários que abalavam sua fé.
O regente tinha um pequeno problema, pois se ele fala-se que Nimue era sua conselheira de maior porte para a população ignorante, eles o rejeitariam e acabavam com ela, só que ela tem um poder de sabedoria muito grande capaz de controla-los sem estes o saberem, pois seus movimentos eram os mais próximos possíveis do regente, e isso lhe dava proteção.
Nimue poderia ser acusada de bruxa quando o povo quisesse, só que preferia não se expor, ao longo do tempo, muitos vezes que voltava aos seus aposentos já à noite ela se sentava próximo a janela e observava a ignorância que ela conheceu de perto, tomar conta de tudo o que ela conhecia, e assim dar o nome de civilização, só por ter leis que na maioria das vezes são quebradas, mas não tinha um habitante que fosse, que parava para ensinar um ao outro o que é o amor.
Esta que conto a história desfaleceu em sua cadeira sem conhecer o que era este sentimento, dizem que no dia de sua morte ouviram gritos de dor, mas não de machucados comuns e sim os de dentro de sua alma, pois morta esta sem um sentimento a receber, sem contato com raridades como ela, dizem que por isso se ouvem gritos horripilantes a sair de seus antigos aposentos, a dor de sua alma e de sua morte está lá, e lá vai ficar até pessoas comuns descobrirem, qual é a dor de suicidas obscuros, qual é a dor da morte solitária, qual é a dor de morrer por agonia de que tudo isso não vai mudar tão cedo e que sua alma irá esperar tudo isso acontecer.

 Por: Lucas Lima

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