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21 agosto 2013

Paz Perfeita

Certa vez um rei teve de escolher entre duas pinturas, qual mais representava a paz perfeita. A primeira era um lago muito tranquilo, este lago era um espelho perfeito onde se reflectiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam, sobre elas encontrava-se um céu muito azul com nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela reflectia a paz perfeita.
Já a segunda pintura também tinha montanhas, mas eram escabrosas e não tinham uma só planta, o céu era escuro, tenebroso e dele saíam faíscas de raios e trovões. Tudo isto não era pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás de uma cascata havia um pequeno galho saindo de uma fenda na rocha. Neste galho encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho calmamente sentado no seu ninho. Paz Perfeita. O rei escolheu essa segunda pintura e explicou:
"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas Ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, Permanecemos calmos e tranquilos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz."

20 agosto 2013

Voltamos já!


Alô!!! Talvez vocês estejam acostumados com o D.CAVALCANTE postando tudo no blog certo? ;) Sou designer do blog, só passei aqui para avisar que estaremos alguns dias sem postar nada... Nosso estoque de contos acabou! Mas continuem acompanhando o blog, ele estará de volta quando menos esperarem!!! ;) Abraços a todos! Felipe P.

Anubite - servos de Anúbis

Os Anubites eram os servos e sacerdotes de Anúbis, eram chamados também de "stm", eles eram monstros que podiam chegar até 3 metros de altura e não comiam nada, eles se alimentava de sentimentos, principalmente o medo, eles eram representados nas mumificações, não se sabe ao certo se os Anubites eram seres com máscaras de chacal ou o seu rosto era de chacal mesmo.

Flores no túmulo

Um Homem estava a colocar flores no túmulo de um parente, quando viu um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele vira-se para o chinês e pergunta:

- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?


E o chinês responde:


- Sim, quando o seu vier cheirar as flores.


"Respeitar as opções dos outros é uma das maiores virtudes do ser humano. As pessoas são diferentes, agem e pensam de formas diferentes. Não julgue. Tente apenas compreender.”

19 agosto 2013

Sleipnir, a montaria sagrada de Odin

Sleipnir é um cavalo mágico de oito patas capaz de voar, de ir ao mundo dos mortos e também é o cavalo mais rápido entre os reinos, ele é filho do deus Loki com o cavalo cinza Svadilfari, não era um égua era um cavalo mesmo, eu explico é que quando Thor o matador de gigantes estava fora de Asgard matando gigantes, um Hrimthurs (gigantes de gelo) apareceu em Asgard e se ofereceu a reconstruir a muralha que estava caindo em troca do sol, da lua e da deusa Freya, os deus aceitaram, mas deram a ele seis meses, pois senão Thor voltaria e o mataria, o gigante aceitou a condição e aproveitou para perguntar se poderia utilizar seu cavalo cinza Svadilfari, antes que os deuses pudessem responder Loki permitiu, os deuses ficaram meio irritados com Loki, e disseram que se eles perdessem a muralha iam torturar eternamente Loki,
Loki idiota como é atraiu o garanhão Svadilfari se transformando numa belissima égua branca, o gigante ao ver que havia sumido seu cavalo irritado começou a distruir a muralha, mas chegou Thor o esmagou com seu martelo (Mjolnir), Loki engravidou do cavalo e teve Sleipnir, os deuses resolveram não torturá-lo, pois acharam que a gravidez já havia sido o bastante.
Sleipnir havia runas (alfabeto antigo) esculpido em seus dentes.

Toth - deus da sabedoria

Toth é deus da sabedoria, é secretário e arquivista dos deuses, assim como Ísis, é uma dinvidade lunar, sendo um deus da lua lhe cabe dons como a sabedoria, a escrita, a magia, a aprendizagem, a medição do tempo, a ciência e vários outros dons, Toth é considerado a voz a língua, os pensamentos, a palavra e o poder de Rá.
Toth não tinha mãe, afinal os egipcios, quando falavam dele diziam que ele não era nascido de uma mulher, pouco se sabe sobre a familia de Toth, o que se pode dizer de sua familia é que ele tinha uma filha chamada Seshat, e alguns diziam que Rá era seu pai, mas não se tem muita certeza.
O bico curvo de Toth era dito com um símbolo da lua, sua face era de um passaro chamado Íbis, que era seu animal sagrado.

Construa Pontes

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse o carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
- Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direcção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas.

16 agosto 2013

Narciso - o orgulhoso

Narciso foi consideraso um herói grego, mas só considerado, pois não se sabe de nenhum feito heróico dele, sua história é de um rapaz que se apaixonou pelo próprio reflexo e morreu, mas a sua história é de várias versões, então eu vou contá-las e vocês decidem qual a que vocês acharam melhor.

Narciso é filho do deus do rio Cefiso e da ninfa Liríope, foi dito em seu nascimento pelo profeta Tirésias, que Narciso teria uma vida longa desde que ele nunca admirasse muito a própria pessoa, na históra arcaica Narciso era muito orgulhoso e conhece um jovem chamado Amantis, como Narciso era muito belo o jovem Amantis apesar de ser homem se apaixona por ele, mas Narciso o despreza, mas Amantis continua insistindo, sendo assim Narciso para se livrar dele lhe da uma espada, Amantis aceita e a usa para se matar na porta de Narciso, Amantis antes de se matar pediu a deusa Nêmesis que Narciso um dia sofresse a dor do amor não correspondido, um dia Narciso andava pelo lago e viu a si próprio no reflexo do lago e tenta se seduzir, mas não é correspondido pelo reflexo, sendo assim Narciso não aguenta a dor e se mata com sua espada, neste lago surgiu uma flor chamada Narciso.

Pan - deus dos bosques

Pan é o deus dos bosques principalmente, mas também era deus do pânico, devido ao enorme medo que se dá ao andar sozinho na floresta durante a noite, ele era um sátiro (meio homem, meio bode).
Pan é filho de Zeus com Amaltéia, quando Tifon invadiu o monte olimpo, todos os deuses fugiram para o Egito e se transformaram em animais, Pan entrou dentro da água e tornou um bode, mas a parte submersa se transformou num rabo de peixe, fazendo uma criatura diferente, Zeus achou uma estratégia muito boa e por isso botou este momento nas estrelas, fazendo a constelação de capricórnio.
Pan se apaixonou perdidamente por uma ninfa chamada Syrinx, mas ela o rejeitou, afinal ele não era nem homem nem bode, mas mesmo assim ele continuou a persegui-la, Syrinx fugiu dele até chegar nas margens do rio Ladon, vendo que não tinha como fugir ela pediu para as ninfas do lago (naiades) que mudassem sua forma, sendo assim as ninfas a transformaram num bambu, Pan a alcançou, mas ao agarrá-la, viu que não era ela e sim um bambu, ao ouvir o som do bambu ele ficou admirado e cortou o bambu, fazendo uma flauta, que ele chamou de "Syrinx", nós conhecemos a flauta como "flauta de Pan".

Apep - a serpente gigante

Galera vocês não fazem a menor idéia de como foi dificil achar uma imagem bacana de Apep ou Apófis, e também de como foi dificil achar uma história desse monstro, mas eu achei até que enfim.
Apep é uma serpente marinha cujo o único objetivo na vida é devorar o deus Rá, também é considerada como um dragão ou um demonio, ela vive no subterraneo todo o dia, mas ao anoitecer procura o deus Rá para matá-lo, mas nunca consegue acaba sendo morta, mas por ser uma criatura imortal ela ressucita durante o dia e se prepara para lutar mais uma vez contra Rá.
Apep é um símbolo de maldade, caos e trevas, sendo que recebeu os títulos de "lagarto terrivel" e de "serpente do nilo".
Apep era principal inimiga de Rá, porém acabava sempre tendo que lutar com outro deus, já batalhou e foi morta por Seth, por Mafdet, por Mihos e vários outros, Apep tinha um oposto na mitologia egípcia que se chamava Ka-En-Ankh Nereru.

Amor sem ilusão

Conta-se que um jovem caminhava pelas montanhas nevadas da velha Índia, absorvido em profundos questionamentos sobre o amor, sem poder solucionar suas ansiedades.
Ao longo do caminho, à sua frente, percebeu que vinha em sua direção um velho sábio. E porque se demorasse em seus pensamentos sem encontrar uma resposta que lhe aquietasse a alma, resolveu pedir ao sábio que o ajudasse.
Aproximou-se e falou com verdadeiro interesse: - Senhor, desejo encontrar minha amada e construir com ela uma família com bases no verdadeiro amor. - Todavia, sempre que me vem à mente uma jovem bela e graciosa e eu a olho com atenção, em meus pensamentos ela vai se transformando rapidamente.- Seus cabelos tornam-se alvos como a neve, sua pele rósea e firme fica pálida e se enche de profundos vincos. - Seu olhar vivaz perde o brilho e parece perder-se no infinito. Sua forma física se modifica acentuadamente e eu me apavoro.
- Desejo saber, meu sábio, como é que o amor poderá ser eterno, como falam os poetas?
Nesse mesmo instante aproxima-se de ambos uma jovem envolta em luto, trazendo no rosto expressões de profunda dor. Dirige-se ao sábio e lhe fala com voz embargada: - Acabo de enterrar o corpo de meu pai que morreu antes de completar 50 anos. - Sofro porque nunca poderei ver sua cabeça branca aureolada de conhecimentos. Seu rosto marcado pelas rugas da experiência, nem seu olhar amadurecido pelas lições da vida. - Sofro porque não poderei mais ouvir suas histórias sábias nem contemplar seu sorriso de ternura. - Não verei suas mãos enrugadas tomando as minhas com profundo afeto.
Nesse momento o sábio dirigiu-se ao jovem e lhe falou com serenidade: - Você percebe agora as nuanças do amor sem ilusões, meu jovem? - O amor verdadeiro é eterno porque não se apega ao corpo físico, mas se afeiçoa ao ser imortal que o habita temporariamente. - É nesses sentimentos sem ilusões nem fantasias que reside o verdadeiro e eterno amor. A lição do velho sábio é de grande valia para todos nós que buscamos as belezas da forma física sem observar as grandezas da alma imortal. O sentimento que valoriza somente as aparências exteriores não é amor, é paixão ilusória. O amor verdadeiro observa, além da roupagem física que se desgasta e morre, a alma que se aperfeiçoa e a deixa quando chega a hora, para prosseguir vivendo e amando, tanto quanto o permita o seu coração imortal. Pense nisso!

As flores, por mais belas que sejam, um dia murcham e morrem... Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos adequados. O corpo humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito que dele se liberta continuam vivas nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração.

15 agosto 2013

Eco - a ninfa que perdeu sua voz


Eco era uma ninfa muito bonita, era amada por todos, principalmente pela deusa Artemis que sempre deixava ela a acompanhar em suas caçadas, só tinha um defeito ela conversava o calava a boca e sempre queria dar a última palavra em todas as discussões, mas um dia enquanto Hera suspeitava que Zeus a estava traindo de novo, por ordem de Zeus Eco começou a distrai-la com sua conversa, assim Hera a castigou a deixando muda, ela só poderia falar o que os outros já haviam falado.
Eco era uma ninfa Epigéia(as ninfas da terra), do grupo das Oréades (as ninfas das montanhas), ela vagava pelas florestas para tentar esquecer seu sofrimento, mas um dia ela encontrou um jovem chamado Narciso pelo qual ela se apaixonou perdidamente, Narciso que se encontrava perdido pergunta tem alguém aqui, e ela responde aqui, aqui, aqui, ele vai até ela e ela tenta dizer o quanto é grande seu amor, mas não consegue, então ela faz com sinais, Narciso a rejeita, Eco sofrendo de dor implora para que Afrodite a mate, mas ela a acha muito bonita e resolve a deixar viva.

Eco era uma linda ninfa que amava os bosques e os montes, onde se dedicava a distrações campestres. Porém tinha um grave defeito: falava demais e em qualquer conversa ou discussão, queria sempre dizer a última palavra.

Bastet, deusa gato da fertilidade


Bastet é uma deusa do sol, ficou muito conhecida como a deusa gato, é deusa da fertilidade e protege as mulheres grávidas.
Bastet é filha de Rá com Sekhmet, Bastet tinha um poder sobre os eclipses solares, uma deusa tinha poder sobre os eclipses lunares era a deusa Ísis que também tomava a forma de gato.
Bastet se casou com o deus Ptah e teve dois filhos com ele Nefertum e Mihos, nos templos de Bastet eram criados de gato que eram considerados como a própria encarnação de Bastet e quando morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais específicos.
Rá havia ordenado que Sekhmet castigasse a raça humana pela desobediência, Sekhmet aceitou com tanta raiva que quase exterminou toda raça humana, Rá impediu ela de exterminar toda raça humana embebedando ela com cerveja, Sekhmet ficou tão bebada que acabou engravidando de Rá, assim nasceu Bastet.

A fábula do Rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”

14 agosto 2013

Anfitrite - esposa de Poseidon


Anfitrite é uma nereida (ninfa do mar), apesar de ser uma ninfa acabou se tornando deusa das águas calmas depois de seu casamento com Poseidon, é filha de Nereu e Dóris.
Ao se encontrar com Poseidon, ele já se apaixonou por ela, mas Anfitrite recusou, Poseidon ficou irritado a obrigou a se casar com ele, Anfitrite para não se casar com Poseidon se esconezas do oceano, onde ninguém poderia achá-la, somente sua mãe sabia onde era o lugar, depois de um tempo escondida Anfitrite muda de idéia e se casa com Poseidon e se transforma na rainha do Oceano.
Assim como Hera, Anfitrite também sofre com as traições de seu marido, mas não tinha a mesma maldade de Hera, junto com Poseidon ela foi mãe de Tritão e Roda, as vezes ela é associada com focas e golfinhos.

Taueret - deusa protetora das embarcações


Taueret é a uma deusa da fertilidade, das mulheres grávidas e é protetora das  as vezes é chamada de demonio, apesar de ser dita com filha de Rá, Taueret era a esposa-demonio de Apep, sendo uma deusa do mal, mas como Apep só aparece a noite, Taueret acabou se tornando boa, mas só durante o dia, durante a noite ela voltava a ser má.

Taueret demonstrou sua bondade lutando ao lado de Hórus contra o deus Seth e acabou se tornando braço direito de Osíris e Ísis.

Aceite-me Como eu Sou...

Uma História Real

Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco:

- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.

- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar
na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou:

Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.

Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio.
A polícia porém acreditava em suicídio.

Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: “O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!”

Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.

13 agosto 2013

Insonia

Não deveria escrever, mas talvez, assim consiga descansar. Nunca senti tanto medo como agora. Talvez ninguém chegue a ler, e como qualquer outro papel, isso vá para o lixo. Não espero a piedade nem a pena de quem estiver lendo. Apenas esclareço o que aconteceu aqui, pois eu não ficarei para explicar. Não se pode mudar o que está feito, os motivos só interessam a mim, apesar de não sabê-los ao certo. Portanto, explicarei somente os fatos e não explicarei os porquês. A garota que encontrará no sótão é minha filha, espero que tenha o cuidado de arrancar o arame de seu pescoço antes de desamarrá-la da cadeira. Certamente, você irá concordar comigo que ela é muito bonita. A garota é muito parecida com a mãe, falecida há três anos. Para comprovar, deixei o retrato da minha querida Lucia, no colo da menina. Michele tinha dois 12 anos quando minha esposa foi atropelada. Era nossa única filha. Depois do choque da morte, veio o período de superação, o qual atravessamos muito bem, confiávamos muito um no outro. O seu primeiro aniversário sem a mãe foi o pior momento depois da tragédia. Encomendamos uma missa para Lúcia e choramos o dia inteiro. Não quis mais saber de outra mulher, nunca me acostumei com sua morte. Ah! Como queria ter morrido junto com ela, não teria que encarar todo este inferno! Começou uma semana depois do dia do aniversário da minha filha. Havia acabado de voltar do trabalho, minha casa estava toda apagada como de costume. Sentei-me na poltrona sem acender as luzes e acendi um cigarro. Liguei o rádio e, na estação, tocava a nossa música. A música que eu e Lúcia escutávamos! Falava de temas medíocres, como um amor não correspondido e traição. Mas a melodia era tão doce! Comecei então, a sentir o cheiro de sua pele, o toque de suas mãos; escutava seus passos, a sua voz! De repente escutei sua voz cantando no banheiro! Não era possível! A mesma música, a mesma voz! Ela não tinha morrido, estava apenas no banho! Cheguei à porta e comecei a escutar o doce som. A música parou depois de dois minutos e também a voz. A porta abriu e, o vapor do banheiro,trazia para mim o seu cheiro. Ah como eu fremia! A fumaça dissipou-se e estava pronto para agarrá-la em meus braços! Que sensação foi aquela? Medo? Susto? Somente fiquei paralisado! Toda a minha excitação sumiu junto com a fumaça! Era a minha filhinha! Era ela quem cantava a música e, sem entender nada, com a toalha envolta em seu corpo, cumprimentou-me com um beijo na bochecha e disse-me, rindo:

— Oi Pá! Não quis te assustar, vi o senhor dormindo e não quis te acordar!

Seu corpo molhado, seus cabelos... Ela realmente tinha crescido.

— Tudo Bem? Perguntou-me a garota.

Algo em minha fisionomia deve ter me denunciado. Tentei sorrir, mas o máximo que consegui, foi contrair os meus lábios grotescamente. Fingi um mal estar, tranquei-me em meu quarto, tomei dois calmantes e dormi.

Durante a primeira noite de sono, apesar dos calmantes, acabei acordando de madrugada. Fui ao banheiro, e ao voltar, percebi que a porta do quarto de Michele estava aberta. Decidi entrar no quarto para ver se a minha menina dormia bem. Desde o dia da morte de sua mãe, ela não deitava sem a luz acesa de seu abajur. Suas pernas estavam descobertas e era uma noite fria, sem acordá-la cheguei perto de sua cama, acariciei seu rosto e.ao cobrir suas pernas com o edredom que estava aos pés da cama, meus dedos resvalaram em sua macia pele. Senti um horrível frio na espinha e uma tremendo desespero. Sai de seu quarto e fui direto à cozinha. Abri uma lata de cerveja e a bebi rapidamente. Voltei ao meu quarto, mas a noite para mim já estava perdida. Por mais que eu me virasse e me mexesse, não conseguia descansar. Percebi que estava amanhecendo por causa da claridade que invadia meu quarto através das frestas da janela.

Exausto, tomei um banho gelado para acordar. Nesse dia nem acordei a minha filha para ir a escola, pois tinha medo de entrar em seu quarto . Enquanto esquentava meu café ela apareceu com o uniforme da escola. Já havia se trocado, porém estava atrasada para aula. Pediu-me que a levasse de carro, pois me culpava por não tê-la acordado e por isso ter perdido a hora. Um pouco contrariado, acabei cedendo e dando a carona. Lembro-me tão detalhadamente daquele dia! Na frente da escola beijei-a no rosto e lembro-me tanto daquele perfume... Depois de sair do carro, percebi que um garoto, usando o mesmo uniforme, segurou sua mão levou- a ao lábios e a beijou ternamente. Tentando disfarçar, minha filha olhou para mim, largou rapidamente a mão do rapaz, o qual parecia ser mais velho que ela, e entrou correndo para a escola. Percebi, porém que antes de entrar na instituição ela ainda deu um lindo sorriso para o rapaz, que correspondeu no mesmo instante.

Na minha frente! Não tinha respeito pelo pai?! A minha menina paquerando dentro da escola! Agarrei-me ao volante com tanta força, que minhas unhas cravaram na borracha! Os meus dentes rangiam e novamente o fantasma me assombrou. Vi Lúcia na frente do meu carro. Estava como no dia de nosso encontro, um vestido longo, os cabelos soltos, até o mesmo sapato salto-alto! Sorria para mim. Meus olhos encheram-se de lágrimas e gritei. De repente, de seus olhos começou a vazar sangue enquanto ela ria ensandecida em minha direção. Logo depois apareceu o mesmo garoto que havia pegado na mão de Michele. Ele aproximou-se da minha mulher a começou a beijá-la como um animal sedento. Os dois riam como loucos e apontavam seus dedos para mim. Fiquei tomado de um ódio tão profundo! Todavia, o sentimento foi substituído por um pavor incomensurável. Um frio inexplicável tomou conta de todo meu corpo. Sentia meu sangue correndo rapidamente para minha cabeça. Escutei um horrível zumbido. Tentei recobrar o autocontrole, porém conforme o medo desaparecia, uma terrível cólera surgia mais forte que a anterior. Mordi meus lábios até sangrarem. Tentava convencer-me de que tudo aquilo era mentira. Ela estava morta havia dois anos, não poderia ser real! Fechei meus olhos e com medo do que poderia ver ao abri-los, mantive-os assim por um bom tempo. Ao abri-los, a imagem já havia ido embora. E rindo de tamanha besteira, pensei:

“Isso é que dá! Não dorme à noite e fica sonhando acordado.”

Era um ciúmes sem sentido. “As garotas dessa idade sempre têm um paquerinha! Vê se entende e esquece a sua mulher! Ela já morreu, não é a sua filha!” Apesar de tentar me convencer com meus próprios argumentos, ainda assim me sentia inquieto. Liguei o carro, acelerei e fui ao trabalho para tentar me distrair. Passei a tarde inteira com a visão fantasmagórica de minha esposa e resolvi dar um fim nesse pesadelo.

Ao chegar em casa, fui direto ao meu quarto e abri o armário. Decidi pegar todas as roupas da falecida e jogá-las fora, pois estavam me consumindo. Precisava libertar-me das visões, portanto juntei-as todas em um saco de lixo e joguei-as para fora de casa. Pensei em jogar fora, também, suas fotos, mas seria doloroso de mais.

Cansado, preparei o jantar para Michele e fui dormir. Foi o melhor descanso, depois do desastre. Depois daquela noite, as coisas pareciam ter melhorado. Passaram três meses e as visões não vieram mais. Comecei a me acalmar, porém via a minha filha muito menos. Tudo parecia ir tão bem!

Como estava enganado! Decidi, um dia, pegá-la depois da aula, havia saído mais cedo do trabalho, portanto decidi fazer uma surpresa. Minha filha estava tão linda! Vi Michele correndo pelo portão. Que lindo sorriso! Foi uma das primeiras a sair, porém não tinha me visto ainda. Foi então que eu presenciei tamanha desgraça! Ela entrava em um carro totalmente desconhecido para mim. Entrava alegremente e com tamanha familiaridade, que tive vontade de sair do carro e espancá-la na frente de todos! Meu coração acelerava e comecei a chorar de ódio! Tal era o meu desespero, que as minhas mãos tremiam. Controlei, contudo, os meus sentimentos. Segui o automóvel, com medo do que eu poderia ver. Tive o cuidado de ficar sempre por volta de uns trezentos metros de distância do veículo. Assim que ele parou, decidi estacionar do lado oposto da rua em que estava o maldito carro. Michele estava agora na frente de uma bela casa branca, com um grande quintal, porém ainda estava dentro do automóvel. O que estaria ela fazendo lá dentro? E com que ela estaria? Decidi afastar de mim toda a suspeita maliciosa. Afinal de contas era a minha filha! A qual criei muito bem! No entanto, ao abrirem-se as portas, todas as minhas suspeitas confirmaram-se. Desceram do carro a minha filha e aquele moleque que a paquerava na frente da escola! Sem vergonha, já se encontrando a sós com rapazes! Aquele filho da puta querendo levar a minha filha para a casa dele! Era muito para mim! Há quanto tempo ela freqüentava aquela casa? No mínimo há dois meses. Como tinha coragem? Quis sair e trazê-la para o carro à força, porém a minha curiosidade era maior que a minha raiva e fiquei parado, escondido entre as árvores da calçada em que havia estacionado. A sua excitação era tanta, que Michele nem olhava para os lados, portanto eu nem me preocupava em ser descoberto. Como doeu ao ver a menina beijando a boca do rapaz, enquanto ele passava a mão em todo seu pequeno corpinho. O corpo que era meu! Ela era a minha filha! E ninguém tinha esse direito! Provavelmente ele a teria iludido. Uma garota tão nova... Elas são tão ingênuas! Apesar de toda a minha ira, não fiz nada além de observar. Foi uma questão de tempo até os dois entrarem na casa.

Entrei no carro e corri como louco até a minha residência. Não me preocupava com faróis, ou pedestres. Durante o percurso, atropelei um pequeno cão que atravessava a rua. Na verdade eu queria matá-lo! A minha raiva era imensa! Conforme eu me distanciava podia ouvir os ganidos do bicho! Não posso descrever a sensação que senti, ao compreender a gravidade do meu ato! Senti-me assustado, porém me sentia aliviado, como se eu tivesse passado toda a minha raiva para o animal. Deveria ter me jogado contra o primeiro poste! Não sofreria tanto! Teria evitado esse terrível sofrimento!

Depois disso, eu começo a não me lembrar muito bem dos fatos. Lembro de ter chegado em casa. E de ter dormido com Lúcia! Ela estava em casa quando eu cheguei. No quarto, ela me esperava. Estava toda nua abracei-a, beijei-a como nunca. Nem consegui dormir. A minha felicidade era imensa ela estava lá para me consolar. Acho que cochilei um pouco, olhei para o meu lado e ela não estava na cama. Procurei-a pela casa e encontrei-a no banheiro, usando seu belo vestido de noiva! Era a única peça que eu não havia jogado fora. Estava bela, dançando na frente do espelho. Um imenso ódio me invadia e eu não sabia o porquê. Era verdade! Ela havia me traído com um pivete, e eu vi! Entrou até na casa dele. E agora vestia-se de noiva, na minha frente. Não poderia agüentar tudo aquilo. Ela tinha que pagar pelo que fez! Me traiu! Pensava que eu não tinha visto!

Foi tudo muito rápido, lembro-me apenas de minha mão em volta de seu pescoço. E de algo fino e frio em minhas mãos. Ela tentava gritar, mas eu não escutava nada! Sentia-me exausto. Depois não me lembro de mais nada.
Acordei com uma tremenda dor de cabeça e, então, foi somente o horror! O mesmo que me persegue há dois dias! A minha filha está em meu quarto! O seu rostinho está preto. Ela está com o vestido de noiva de Lúcia! Não consigo mais suportar tamanho terror! E tendo expostos os fatos que nem eu mesmo entendo, tentei somente relatá-los.
Hoje conseguirei descansar! Comprei quatro caixas de raticidas, uma de cada marca diferente! Não consigo exprimir meu tamanho contentamento! Hoje conseguirei descansar e, em breve, encontrarei-me com minhas duas princesas!

Sobek - senhor das águas


Sobek é o deus crocodilo do Egito, mas foi chamado pelos gregos de Suchos, o que lembra os servos de Sobek, os chamados Petsuchos.
Sobek é muito visto como um deus bom, sendo deus da fertilidade, da vegetação e da vida, ele é dito como o criador do rio nilo, que foi criado a partir de seu suor.

A ilha dos sentimentos

Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.

Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."

12 agosto 2013

A casa vizinha

Era domingo a tarde, e lá estava Ned, deitado no sofá com sua preguiça habitual dos fins de semana. Ned estava de férias do trabalho, então, praticamente todo dia era dia de preguiça. Solteiro e morando sozinho, ele não ligava muito para as tarefas domésticas, e quando não estava trabalhando, só queria saber de sair com os amigos ou ficar em casa em completo ócio. Mas algo naquela tarde mudaria sua rotina preguiçosa.
Em meio a um pacote enorme de salgadinhos e vários cliques no controle remoto a procura de um programa de TV que pudesse entretê-lo, Ned ouviu a campainha tocar. Com muito o custo o jovem rapaz levantou do sofá, e caminhando lentamente foi até a porta, visualizou a visita pelo olho mágico, e só aí atendeu. Era seu vizinho e amigo Bob.
Bob parecia estar com muita pressa, ele pediu para que Ned lhe fizesse um grande favor. Bob pediu que Ned vigiasse sua casa enquanto ele estivesse fora, disse que tinha assuntos pessoais a tratar e ficaria ausente por uns dias. Por se tratar de um bom amigo, Ned sem pensar duas vezes e disse que faria o favor a Bob. Bob agradeceu e entregou uma cópia da chave da casa para que Ned pudesse adentrar e alimentar os cães uma vez por dia. Bob se despediu, entrou no carro e saiu em disparada com uma velocidade consideravelmente alta. Ned estranhou o comportamento de seu amigo, um rapaz que sempre estava de bom humor, agora, Bob estava tenso e com um ar de preocupação no rosto. Ned suspeitou que algo pudesse estar errado, mas não teve tempo de questionar Bob, sua visita estranha e inesperada durou pouco mais de um minuto.
Nos dias seguintes Ned fez o que Bob pediu, entrava na residencia para alimentar os cães e várias vezes ao dia, verificava a segurança da casa de Bob. Mas nesses dias, algo chamou a atenção de Ned. O clima na casa parecia estar diferente, Ned sentia um enorme desconforto toda vez que a adentrava para dar ração aos cães, algo que nunca sentiu não outras vezes que entrou lá. Não sabia o que era, mas sentia-se incomodado com algo. Mas mesmo tendo essas estranhas sensações, Ned continuou fazendo esse grande favor a Bob.
Certa noite, antes de dormir, Ned fez como nas noites anteriores, da janela de seu quarto deu uma última olhada na casa de Bob para se certificar que estava tudo em ordem, mas dessa vez, se surpreendeu com algo. Avistou o que parecia ser uma pessoa olhando pela janela da sala. Confuso, Ned continuou olhando para aquela figura estranha que poucos segundos depois desapareceu. Ned continuou observando, mas na sua cabeça havia a dúvida se realmente viu o que pensava ter visto, afinal, não era pra ter ninguém na casa. Até que Ned se surpreendeu novamente. Agora Ned teve a certeza que não era sua imaginação, mas não era aquele vulto que ele estava vendo, e sim as luzes da casa de Bob que se acendiam e se apagavam repetidamente. Sala, cozinha, quartos, cada hora era um cômodo diferente, o que confundiu ainda mais a cabeça de Ned. Todo esse acende e apaga durou pouco tempo e logo a casa ficou as escuras novamente. Ned pegou seu telefone celular e tentou fazer um ligação para Bob, mas o número discado aparecia como fora de área. Então Ned ligou diretamente na residencia, não sabia muito o que esperar dessa ligação, mas a fez assim mesmo. O telefone da casa de Bob tocou, uma, duas, três, quatro e só após o quinto toque alguém atendeu. Mas quem estava lá e atendeu ao telefone não disse nada, Ned pode ouvir só a sua respiração ofegante. Segundos depois a ligação caiu. Ned voltou a observar a casa de Bob, estava assustado, mas queria saber o que realmente estava acontecendo. Alguns minutos depois o vulto voltou a aparecer na janela da sala, mas agora sim, Ned teve a certeza que se tratava de uma pessoa, mais precisamente uma mulher. Essa estranha mulher parecia saber que Ned estava olhando para ela, pois com as mãos gesticulava e fazia movimentos como se estivesse chamando por ele. Mesmo espantado, Ned não conseguia para de olhar para aquela figura estranha, até que, ela parou de acenar, e parecendo ter uma acesso de raiva, começou a gritar e a bater as mãos violentamente contra a janela. Ned se apavorou tanto ao ver aquilo que até levou um tombo caindo de costas no chão. Ainda caído, Ned continuava a ouvir os gritos e os sons que aquela mulher provocava ao bater na janela. “Meu Deus, o que está acontecendo ? “ pensava Ned. Até que pouco tempo depois os sons cessaram e a noite voltou a ficar silenciosa. Ned continuou deitado no chão, não tinha a minima coragem de levantar e olhar em direção da casa de Bob outra vez. Mas o pior susto ainda estava por vir. Ned começou a ouvir sons na sala de sua própria casa, depois sons passos na escada que levava até o andar de cima onde ficava seu quarto, exatamente onde ele estava no momento. Apavorado, Ned se encolheu um um dos cantos do quarto e ficou ouvindo os sons de passos se aproximarem cada vez mais, até que surge pela porta uma mulher, a mesma mulher que ele viu na janela da sala da casa de Bob. Ela estava nua, chorava muito e tinha muitos machucados pelo corpo que sangravam muito. Ao ver aquela mulher com aparência pavorosa se aproximar, Ned entrou em desespero e desmaiou. Quando voltou a si já era de manhã. Ainda confuso e assustado com o que presenciou na noite passada, ele levantou e foi até a janela do seu quarto, e de lá pode ver a rua repleta de pessoas e muitos carros de policia e bombeiros em frente a casa de Bob. Ned ficou ainda mais confuso.
As noticias após todos os acontecimentos eram que a policia, através de uma denuncia de um vizinho que ouviu gritos desesperados de uma mulher, encontrou os corpos de três mulheres nos fundos da casa de Bob, ele assassinou cruelmente as três. Bob foi preso alguns dia depois em outra cidade, ele confessou os assassinatos. Ned se surpreendeu com a crueldade de Bob, pois nunca esperava isso de alguém que sempre foi um bom amigo.
Naquele dia, após acordar do susto e ver toda aquela movimentação na rua, Ned notou algo que estava não só na parede do quarto, mas em outros cômodos da casa, em todos esses lugares estava escrito com sangue a frase “Me ajude!”.

Surt, senhor dos gigantes do fogo



Surtur, Surtr ou ainda Surt (Antigo Nórdico "Negro" ou "Aquele moreno"), é o jötuder dos gigantes de fogo do Muspelheim. Surtur é citado na Edda poética, compilada no século 13 a partir de fontes tradicionais mais adiantadas, e na Prosa Edda, escrita no século 13 por Snorri Sturluson. Em ambas as fontes, Surtur é anunciado como sendo uma figura importante durante os eventos do Ragnarök, carregando sua espada brilhante, ele irá para a batalha contra os Æsir, tendo um confronto com o grande deus Freyr, e depois as chamas que ele traz vão engolir a Terra. É O assassino de dois irmãos de Odin, Vili e Ve, E certamente deve ser considerado tanto o maior inimigo de Odin quanto de Asgard.
Surt é o senhor dos gigantes do fogo, ele governa Muspelheim o reino do fogo, ele não tem nenhuma importância significativa na mitologia nórdica, apenas no fim dos tempos (Ragnarok), sua única importância é de ser o guardião de Muspelheim, ele fica na entrada do reino e não permiti ninguém entrar.
Surt tem uma terrível espada de cor vermelha sangue que é capaz de queimar qualquer coisa que toque.
De acordo com a profecia Surt durante o ragnarok queimará todos os mundos com sua espada, apenas a floresta de Hodmimir não será queimada, pois é o único lugar que sua espada é incapaz de queimar ou destruir, de lá sobreviveram vários humanos durante o Ragnarok.
Durante o Ragnarok Surt matará o deus Freyr que estará desarmado, enquanto sua tropa de gigantes de fogo marcham para o norte, para aniquilar os deuses.



Um classe importante dos gigantes eram os Gigantes de Fogo, que residiam em Musphelhein, o mundo do calor e do fogo, governado pelo gigante Surt ("o escuro") e por sua rainha, Sinmore. Fornjót, a encarnação do fogo, era outro gigante desta classe. O papel principal dos Gigantes de Fogo na mitologia nórdica é conduzir a destruição final do mundo ao colocar fogo na árvore Yggdrasil, durante o final dos tempos, Ragnarok, quando os gigantes de Jotunheim e as forças de Helheim lançarão um ataque aos deuses, matando a todos, com exceção de alguns deles. Um mundo novo se levantará após este evento, onde os gigantes não existirão mais. 

Durante o ciclo do mito pagão nórdico, Surtur permanece nas fronteiras do reino de fogo Muspelheim, onde ele e todos os seus filhos vivem. Eles não têm grandes conflitos com os deuses como os gigantes de gelo, e os gigantes de fogo tentam manter-se inativos até que o tempo do Ragnarok chegue. Durante o Ragnarok (uma espécie de versão Viking do Armagedom), Surtur e seus gigantes de fogo irão se juntar aos gigantes de gelo, bem como o grande lobo Fenrir e seu irmão mais velho Jormundgand, a Serpente do Mundo, juntamente com o seu pai Loki, em uma batalha contra os Aesir e Vanir . Muitos deuses morrerão, e Surtur estará destinado a lutar contra o desarmado deus Freyr antes do fogo de Muspelheim varrer a terra e deixá-la limpa e pronta para um novo ciclo de vida. 

Têmis - deusa da justiça humana

Têmis é a deusa da justiça e das leis dos homens, é muita conhecida como símbolo da justiça, mas na verdade a deusa da justiça é sua filha Dice, Têmis á aquela deusa que usa uma venda por cima dos olhos, com uma balança e uma espada, vocês conhecem né?

Têmis foi a segunda esposa de Zeus, a primeira foi Métis e Hera é a terceira, Têmis é filha de Gaia com Urano, para proteger Têmis das loucuras de Urano, Gaia a entregou a Nix, mas Nix que recém havia gerado Nêmesis estava muito cansada e entregou sua filha e a sobrinha as suas filha mais velhas Cloto, Láquesis e Átropos as moiras, Têmis e Nêmesis foram criadas como irmãs e acabaram virando grandes amigas, Têmis virou deusa da justiça humana e Nêmesis da justiça divina.
Têmis é mãe das Horas, as mais velhas são Dice, Irene e Eunômia, a balança da qual eu havia falado antes é usada para equilibrar a razão com o julgamento.

O nome secreto de Rá

Rá, o poderoso deus que veio a existência por si mesmo, o que fez o céu, a terra, a água, o que criou a vida, o fogo, os homens e deuses possuía tantos nomes que nem mesmo os deuses conheciam.
Ísis, a grande Maga, era uma mulher de palavra hábil, mais hábil que os corações de um milhão de homens. Se sobressaía sobre milhões de deuses, e era mais astutas de que muito deles. Conhecia, como Rá, o senhor supremo, tudo o que se podia saber sobre o céu e a Terra. A deusa tramou em seu coração averiguar o nome secreto de Rá, o qual lhe dava o poder sobre o resto dos homens e dos deuses.
A cada dia, Rá surgia, sobre sua barca, do lado oriental do horizonte para realizar sua travessia pelos céus e atravessar o lado ocidental, ao entardecer, realizando sua viagem noturna pelas regiões de Duat, a qual ele iluminava com sua luz. No entanto eram muitas as viagens que o deus havia realizado e a cada dia ele envelhecia um pouco mais. Quando atravessava as terras do Egito sua cabeça se balançava, sua mandíbula tremulava e da sua boca caía a saliva que regava a terra
Um dia Ísis recolheu a saliva com sua mão, misturando-a com a terra modelou uma serpente que deu origem a primeira cobra. Não necessitou empregar sua magia para levar a cabo essa criação, porque na criatura se encontrava a própria substância divina de Rá. Ísis tomou a serpente inerte e a situou no caminho em que seu pai efetuava a transição diária do Oriente e do Ocidente, de acordo com o desejo de sua alma.
Depois de que o grande deus fez firme seu coração, disse àqueles que o seguiam: Venham a mim, Oh, vocês, que vieram a existência do meu corpo. Vocês, deuses que surgiram de mim. Que então saibam o que me aconteceu. Uma criatura mortal me feriu. Meu coração o pressenti, mas não sei do que se trata, porque meus olhos não puderam vê-la, nem minhas mãos puderam tocá-la. É desconhecida entre tudo que eu criei. Nunca senti tal dor, não conheço nada tão mortal. Sou o Governador e filho de um Governante, o fluido produzido por um deus. Sou o Grande filho de um Grande. Foi meu pai que pensou meu nome. Tenho muitos nomes e uma variedade de manifestações, e meu Ser está em cada um dos deuses que existem. Sou proclamado como Atum e como Hórus. Meu pai e minha mãe pronunciaram meu nome, que estava oculto em meu corpo antes mesmo do meu nascimento, de modo que ninguém pode ter poder sobre mim mediante suas palavras. Quando saí para ver minha obra e avançava pelas Duas Terras, algo me mordeu, mas não sei o que foi. Não é o fogo, nem a água, no entanto sinto o fogo em meu coração, meus membros tremulam e estremecem. Venham, filhos meus, deuses, venham a mim, aqueles que conhecem a glória das palavras e quem conheça sua mágica pronunciarão, os de poderosa influencia que alcança o céu.
Todos acudiram ao chamado de Rá, e também o fez Ísis, a Grande Maga, com seu glorioso poder e eficaz palavra. Ísis disse: Que é isso? O que foi que lhe sucedeu? Pai Divino, foi, talvez uma serpente que lhe transmitiu essa dor? Uma de suas criações pôs seu coração contra o seu? Se assim é eu expulsarei a dor que te aflige e destruirei com meus feitiços.

Rá abriu sua boca para contestar: “ Quando viajava pelo largo caminho, quando atravessava as Duas Terras, e os países estrangeiros, desejoso que meu coração percebe-se minha obra, uma serpente a qual não podia ver me mordeu. Não é fogo, não é água. Sinto o frio em meu corpo como a água, sinto o calor do fogo, todos meus membros tremem e o suor corre pelo meu corpo. Me estremeço, meus olhos se encontram inseguros e não posso distinguir o céu. A umidade me alcança no rosto como nos quentes dias de verão.”
Ísis novamente falou e agora sua voz era cálida e reconfortante: “Venha, diga Senhor, vosso nome, oh divino pai, vosso verdadeiro nome, o nome secreto que só você conhece, porque somente viverá aquele que é chamado por seu verdadeiro nome”
E Rá contestou com todos os nomes que possuía: "Sou o criador do Céu e da Terra, fui quem criou as montanhas e criou tudo que existe. Sou o que deu origem as Águas, fiz com que a Grande Inundação viesse a existência. Sou quem trabalhou o céu e as cavidades ocultas dos Dois Horizontes, dentro dos quais situei as almas dos deuses. Sou aquele que quando abre os olhos origina a luz e quando os fecha provoca a escuridão. Sou o aquele que criou as horas e assim os dias vieram a existência. Sou o que abre os festivais do ano, o criador do fluxo corrente das águas. Sou quem deu origem ao fogo para que os trabalhos o homem pudessem levar a cabo. Sou Jepri pela manhã, Rá ao meio dia e Atum pela tarde”
Mas Ísis já conhecia todos esses nomes, igual ao resto doa humanidade, no entanto Rá seguia guardando dentro de si seu nome secreto. Enquanto, a dor crescia e o veneno corria através de suas veias como o fogo. Então Ísis se dirigiu novamente a Rá dizendo-lhe: “ Não são esses os nomes que necessito para que seja curado, é necessário que me diga seu nome secreto, aquele que só você conhece, e o veneno será expulsado. Só viverá aquele que manifesta seu verdadeiro nome”.
Rá estremecido pela dor que lhe queimava com ferocidade, mas poderoso que as chamas do fogo, disse: Aproxime-se Ísis, venha aqui e deixe que meu nome passe do meu corpo para o teu. Eu, o mais divino entre os deuses, o mantive oculto para que meu assento na Barca Divina, de milhões de anos, pudesse ser extenso. Quando saí de meu coração, diga-o ao seu filho Hórus. Depois que haja jurado pela vida do deus”. Depois disso o grande deus revelou seu nome a deusa.
Então Ísis, a grandiosa dos feitiços, disse: "Vá embora veneno! Sai fora de Rá. Oh olho de Hórus, sai fora do Deus que deu origem a vida por meio de suas palavras. Sou eu quem realiza esse feitiço, sou eu quem envia pra fora o poderoso veneno. O grande Deus me entregou se nome. Rá viverá e o veneno morrerá.” Assim foi como disse Ísis, a Grande, senhora dos Deuses, que conhece Rá pelo próprio nome.

Como adquirir a verdadeira sabedoria

Era uma vez um jovem que visitou um grande sábio para lhe perguntar como se deveria viver para adquirir a sabedoria.

O ancião, ao invés de responder, propôs um desafio:
- Encha uma colher de azeite e percorra todos os cantos deste lugar, mas não deixe derramar uma gota sequer.

Após ter concordado, o jovem saiu com a colher na mão, andando a passos pequenos, olhando fixamente para ela e segurando-a com muita firmeza. Ao voltar, orgulhoso por ter conseguido cumprir a tarefa, mostrou a colher ao ancião, que perguntou:
- Você viu as belíssimas árvores que havia no caminho? Sentiu o aroma das maravilhosas flores do jardim? Escutou o canto dos pássaros?

Sem entender muito o porquê disso tudo, o jovem respondeu que não e o ancião disse:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo apenas para cumprir suas obrigações sem usufruir das maravilhas do mundo. Assim nunca será sábio.

Em seguida, pediu para o jovem repetir a tarefa, mas desta vez observando tudo pelo caminho. E lá foi o rapaz com a colher na mão, olhando e se encantando com tudo. Esqueceu da colher e passou a observar as árvores, cheirar as flores e ouvir os pássaros. Ao voltar, o ancião perguntou se ele viu tudo e o jovem extasiado disse que sim. O velho sábio pediu para ver a colher e o jovem percebeu que tinha derramado todo o conteúdo pelo caminho.

Disse-lhe o ancião:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo para as alegrias do mundo sem cumprir suas obrigações. Assim nunca será sábio.

Para alcançar a sabedoria terá que cumprir suas obrigações sem perder a alegria de viver.

Somente assim conhecerá a verdadeira sabedoria.

08 agosto 2013

A pavorosa Mansao dos Ludwig

Berlim, Primavera de 1729

Na gigantesca mansão dos Ludwig, reinava-se a escuridão e o silêncio. A matriarca, condessa Anna da Rússia e seus quatro filhos, se encontravam em seus aposentos. Os empregados da mansão já haviam se retirado. Passava das duas da manhã, e o único acordado no recinto era o conde, patriarca da família, Adolph Ludwig.

Adolph trancafiara-se na biblioteca da mansão, na ala oeste, enquanto o sol se punha. Ficou no recinto até o iniciar da manhã seguinte e, nas primeiras horas da madrugada seguinte, partiu, portando um enorme facão. Caminhou pelos corredores escuros da mansão e chegou à entrada do corredor dos aposentos de sua família. O conde estava estranho, parecia estar absorto em algum devaneio. Parecia sedento por sangue.

Mani e Sigel


Mani é o deus da lua, irmão gêmeo da deusa Sigel, por serem irmãos gêmeos são muito comparados com Artemis e Apolo (deuses do sol e da lua da mitologia grega) que também são gemeos.

Filho dos gigantes Mundilfari e Glaur, assim como sua irmã Sigel, Mani é constantemente perseguido por um lobo sangrento chamado Hati que o persegue durante a noite com o objetivo de matá-lo e libertar seu pai Fenrir.
De acordo com a profecia durante o Ragnarok Hati alcançará Mani, o matará e o devorará criando um eclipse junto com seu irmão Skoll, assim libertando seu pai Fenrir que está aprisionado pela corrente Gleipnir.


Sigel é filha do gigante Mundilfari com a giganta Glaur, se casou com Glen.
Sigel é deusa do sol, na verdade ela seria considerada a personificação do sol, todo dia Sigel corre em sua carruagem levada por dois corcéis chamados Arvak e Alsvid, pois foge do lobo chamado Skoll, filho de Fenrir, que tem o desejo de matá-la, seu irmão gemeo Mani que é deus da lua também é perseguido pelo filho de Fenrir, mas é outro filho chamado Hati.
Sigel as vezes era chamada de Alfodrull que quer dizer "gloria dos elfos".
De acordo com a profecia, durante o Ragnarok Skoll alcançara e matará Sigel, criando um eclipse junto com seu irmão Hati, que ira libertar a fera Fenrir.

Nix, a noite

Nix é a noite, é uma titã irmã de Caos, ela é uma das primeiras criaturas a sair do vazio, ela teve vários filhos, todos eram considerados filhos da noite, sendo um deles os gemeos Hypnos e Thanatos.

De acordo com a história a primeira criatura a surgir do vazio foi o Caos e a segunda foi Nix, e que todo o universo e alguns deuses primordiais nasceram do ovo cósmico de Nix, Nix percorre o céu junto com suas filhas Queres numa carruagem puxada por quatro cavalos negros, ela é deusa das feiticeiras, das bruxas, dos mistérios e segredos da noite e é a rainha das estrelas, todos os titãs respeitavam e a temiam por que a consideravam uma das criaturas mais poderosas do universo, outro motivo por ela ser temida pelos deuses é que ela é a unica divindade que tem poder sobre a vida e a morte dos mortais e dos deuses.

Nix tinha uma capa que a deixa invisível a tudo e a todos, Hades também tinha uma capa assim.

Ptah, Deus Construtor


Ptah é um deus construtor, assim como Khnum e Seker, mas diferentemente deles ele está apenas associado a construção de materiais físicos e sem vida, por isso é comparado com Hefesto (mitologia grega).
Ptah foi casado com Sekhmet e mais tarde com Bastet, não se sabe ao certo com qual das duas foi pai de Nefertum, Mihos e Imhotep.

Ptah era representado como um homem mumificado segurando um cetro, começaram a confudir Ptah com Osíris talvez por que os dois eram mumificados, e a confundi-lo com Seker também, então acabaram se fundindo e criando um novo deus chamado Ptah-Seker-Osíris.
Alguns dizem que Ptah era o criador de Rá, mas isso é mentira, na verdade o criador de Rá é o poderoso modelador Khnum.

Antigamente Ptah era o deus mais poderoso que existia, mas perdeu sua autoridade para Amon e Rá, mais tarde esses dois deuses também se combinaram e formaram o deus Amon-Rá.

Nas mãos do destino

Um grande guerreiro japonês chamado Nobunaga decidiu atacar o inimigo embora ele tivesse apenas um décimo do número de homens que seu oponente. Ele sabia que poderia ganhar mesmo assim, mas seus soldados tinham dúvidas.

No caminho para a batalha ele parou em um templo e disse aos seus homens:

-Após eu visitar o relicário eu jogarei uma moeda. Se a Cara sair, iremos vencer; se sair a Coroa, iremos com certeza perder. O Destino nos tem em suas mãos.

07 agosto 2013

Hati & Skóll, filhos de Fenrir


Hati Hródvitnison e Skóll Hródvitnison são filhos de Fenrir com uma giganta não se sabe aocerto o nome da giganta, mas se sabe que ela habita o leste de Midgard pelas florestas Járnvid, essa giganta é além de giganta é bruxa também e é mãe de vários gigantes que tem a forma de lobo.

A personificação da morte, Thanatos


Thanatos ou morte, é filho da titã Nix com Érebo e irmão gemeo do deus do sono Hipnos, alguns dizem que Thanatos nasceu no dia 21 de agosto que é seu dia favorito para tirar vidas.
Thanatos era além de um deus era um monstro que havia o coração feito de ferro e as entranhas de bronze, normalmente ele é representado por um anjo morto, mas algumas vezes ele aparece como um anjo vivo e jovem.
Conta uma história que Thanatos foi matar o rei Sísifo por ordem de Zeus, mas Sísifo conseguiu enganar Thanatos elogiando sua beleza e lhe ofereceu um colar para o deixar mais belo, Thanatos aceitou, mas ele não desconfiava que o colar na verdade era um coleira que o deixou aprisionado, assim ninguém mais poderia morrer o que deixou Hades e Ares muito estressados, Hades libertou Thanatos e o mandou trazer o mais rapido possível Sísifo para seu mundo e foi feito.
Também se diz que Thanatos foi matar o rei Midas, mas não esperava que o herói Hércules estivesse lá, assim Hércules expulsa Thanatos do palácio do rei.

Amon, Deus Criador da Vida

Amon é muitas vezes confundido com Rá, mas muitas vezes mesmo, ele é dito como rei dos deuses e pai de Chu e Tefnut, mas na verdade Rá é.

Amon é dito como um dos primeiros deuses a surgirem, ele junto com sua esposa Amaunet representavam as partes não reveladas do mundo sendo chamados apenas de "os ocultos", mais tarde Amon se separou de Amaunet e se casou com a deusa Mut (atenção não confundir com Nut) com quem teve o deus Khonsu.
Amon era quase sempre visto como um homem de barba postiça, mas as vezes era representado pelos animais ganso e carneiro.

Imhotep

Imhotep é por alguns considerado um arquiteto, por outros um médico, por outros um mago e por outros um deus.
Imhotep aparece no filme "a múmia" como um ser cruel e vingativo, mas na verdade o pouco que se sabe de Imhotep é que ele foi quem arquitetou a primeira pirâmide do Egito em Sacará, ele arquitetou essa piramide para o faraó Djoser, de quem Imhotep era vizir ou ministro-chefe.
Imhotep foi com certeza a primeira figura de arquiteto e de médico a surgir claramente da história.
Ele foi comparado com o deus romano da medicina Esculápio, mas Imhotep é somente um humano que morreu há muito tempo atrás.

O que você precisa aprender é único!

Certa vez, um jovem aprendiz de artes marciais estava desanimado com seu nível técnico, pois por mais que ele treinasse ele se sentia estagnado e preso.
Então ele decidiu conversar com seu mestre sobre o que ele devia fazer.

- Mestre, o senhor me conhece, eu jamais deixei de treinar um único dia. Sempre me empenhei diante dos seus ensinamentos, mas não consigo atingir o nível que tanto almejo.

- Relaxe mais – disse o mestre. - Você leva tudo muito a sério. Procure se distrair, saia com seus amigos! Você precisa deixar que a arte faça parte de você e para que isso aconteça sua mente precisa estar calma e alegre.

06 agosto 2013

Bragi ,Deus da poesia, Protetor dos bardos


Bragi é filho de Odin com a giganta Gunnlod e é considerado o deus da sabedoria e da poesia.
Ele era casado com Iduna, deusa que concede juventude eterna aos deuses.
Ele é um dos poucos deuses nórdicos que não gosta de guerrear, Bragi gosta de ficar tocando harpa enquanto declara poesias para sua esposa Iduna deusa do elixir da eternidade. 

Montu - deus falcão da guerra



Montu é o deus da guerra, é associado a destruição causada pelo calor do sol, tem uma cabeça de falcão e usa o símbolo solar com duas grandes plumas.
Montu foi muito comparado com o deus grego Apolo devido as suas características solarese guerreiras, também foi muito confudido com o deus Khonsu que é uma divindade lunar.
Não se sabe muito a respeito dos pais de Montu o que se sabe é que ele seria filho adotado da deusa Mut, mulher de Amon, mais tarde Montu foi combinado com o deus Rá formando assim o deus Montu-Rá, não chegou a fazer muito sucesso.

Houve uma época em que o deus Montu era representado com quatro cabeças cada uma apontando para um lado para vigiar os pontos cardeais.
Montu foi por muito tempo servo do deus Amon.

Ares, Deus da Guerra



Ares é filho de Zeus e Hera, é o deus da guerra assim como sua meia-irmã Atena, mas diferente de sua irmã que é deusa da guerra estratégica, Ares é deus de uma guerra mais cruel, uma guerra só pela chacina e pelo sangue.

Ares é visto como um tipo de demônio, tem uma carroça com rédeas de ouro para quatro cavalo que soltam fogo, de acordo com uma das histórias dos Argonautas quando eles iam para o templo das Amazonas (filhas de Ares) eles foram atacados pelas aves sagradas de Ares que jogavam penas afiadas como dardos, eram elas as corujas, os mochos, os pica-paus e os abutres.
Havia um estátua de Ares acorrentado na cidade de Esparta, para que o espírito de guerra nunca deixasse a cidade, Ares quando ia para as batalhas vinha acompanhado de seus filhos Deimos e Phobos, de sua irmã Éris e de quatro demônios chamados Kydoimos, Makhay, Hysminai e Polemos.
Ares teve vários casos com Afrodite a esposa de seu irmão Hefesto.

05 agosto 2013

Ragnarok, o Crepusculo dos Deuses

O fim do mundo será precedido pela idade do machado e a idade da espada, as armas serão esgrimidas e também destruídas seguido pela idade do vento e a idade do lobo antes da destruição inevitável o Ragnarok.  O Inverno irá durar três anos sucessivos sem a interferência do sol para trazer a sua clemência as pessoas. Três outros invernos se farão presentes. Midgard estará em guerra durante este tempo.

Pai e filho iniciarão uma batalha um contra o outro. Irmãos tomarão parte em actos incestuosos.
As mães abandonarão os seus maridos e seduzirão seus próprios filhos  enquanto irmãos rasgarão os corações uns dos outros .  Os lobos Skoll e Hati Hrodvitnisson engolirão o sol e a lua e trazendo total escuridão ao mundo. 

A princesa do castelo de Wangenbourg

Num tempo longínquo morava no poderoso castelo de Wangenbourg, na Alsácia, um senhor muito encrenqueiro e de moralidade bastante duvidosa. Voltando com seus companheiros de armas de uma expedição guerreira, ele viu uma bela donzela num prado florido.

Com ramalhetes de margaridas nos braços, ela resplandecia de beleza. O senhor quis seduzi-la de todas as formas. Mas, além de bela, nossa princesa fora abençoada no nascimento por um poderoso anjo, e tudo nela era maravilhoso.
Numerosos pretendentes quiseram conquistá-la, mas como era muito jovem para casar, recusou todos os candidatos.
O senhor de Wangenbourg aplicou todos seus jeitos para conquistar essa torre invencível... E eis que, num belo dia, ela aceitou o pedido! Ele lhe prometeu só amar a ela e a não desejar outros corações. E eles foram felizes, pois malgrado as tentações da vida de grande senhor, ele respeitou a promessa.

 Mas certo dia ele começou a olhar para outras moças, e recomeçou no “mentiroso” a vida de outrora. Nossa princesa ficou fortemente magoada e até desesperada. E decidiu lavar-se da afronta na cachoeira de Nideck, que ela conhecia bem. Mas Wangenbourg distava muito de Nideck para uma delicada princesa ir a pé. No caminho, ela se feriu várias vezes nos espinheiros, nas pedras pontudas e nos galhos secos. E achava que uma chama do inferno saía do chão para queimá-la. Além do mais, a densa floresta deixava passar muita pouca luz.
Quando esgotada ela chegou no alto da cachoeira, suas pernas não conseguiam manter-se em pé. E a infeliz princesa ensangüentada caiu no vazio.
Tendo seu bom anjo visto todas as suas infelicidades, chegou como um raio e a segurou na queda fatídica.
Mas o anjo disse para si mesmo:

̶ “O que farei com uma beleza desesperada, sempre procurada pelos homens?”

E então lhe veio uma idéia luminosa:

̶ “Vou levá-la para o Céu”.

Desde aquele dia, os habitantes da região dizem que uma sombra branca dança sobre a espuma da cachoeira avisando que uma tempestade está perto.

A criação do Mundo

Antes que existisse o ar, a terra ou mesmo o céu, havia somente água, turbulenta e borbulhante, da qual surgiu Rá, o primeiro deus. Rá transformou-se em um novo elemento no cosmo: o sol. Mas a carência de outra vida logo lhe pesou e, em comunhão com a sua própria sombra, gerou uma filha, Tefnut. Ela também era um novo elemento: a umidade.

E Shu, o outro filho de Rá, tornou-se o ar. Por sua vez, eles também tiveram seus próprios descendentes, Geb e Nut (a terra e o céu). Logo foi estabelecida toda uma ordem cósmica. Contudo, essa ordem veio acompanhada de desafios não previstos.

Assim, Rá viu-se forçado a travar batalhas diárias com a serpente Apep pelo controle da atmosfera. Contando com a ajuda da esposa e filha Bast (deusa dos gatos e da fertilidade), Rá lograva êxito na maioria das vezes. Mas nos dias em que Apep vencia, havia sempre tempestades e mau tempo.

A lenda de Cronos

Filho de Urano e Géia. O mais jovem dos Titãs. Se tornou senhor do céu castrando o pai. Casou com Réia, e teve Héstia, Deméter, Hera, Ades e Poseidon.

Como tinha medo de ser destronado, Cronos engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos exceto Zeus, que Réia conseguiu salvar enganando Cronos enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca. Mais tarde Zeus voltou, deu ao pai um remédio que o fez vomitar os filhos, e logo depois o destronou e baniu-o no tártaro. Cronos escapou e fugiu para a Itália onde reinou sobre o nome de Saturno. Este período no qual reinou foi chamado de "A era de ouro terrestre".

Conta-se que ..

Certa vez um mestre zen foi questionado por um discípulo ao recusar a entrada de um mendigo em seu templo. O mestre então fez uma demonstração em sua resposta, levando seu discípulo à beira de uma ponte. Então colocou um saco de ouro no meio da ponte e chamou um outro mendigo para atravessá-la. Esperaram então do outro lado da ponte o mendigo chegar.

03 agosto 2013

Tyr, o Deus da guerra

Tyr sempre foi considerado um dos Deuses mais corajosos. Este foi o único Deus que teve coragem de colocar suas mãos nuas na boca do lobo Fenrir, assim permitindo que os demais deuses o acorrentassem. Todavia teve sua mão direita dilacerada. Muitos Clãs Vikings clamavam à si de "Tyr". Fazendo clara alusão à si como Guerreiros Corajosos e Nobilíssimos como o referido Deus. Estes interpretavam a História como sendo por sua vez, Tyr uma encarnação de Força e do Guerreiro Honroso, aquele que Sacrifica-se por seu Povo e um Destino melhor para estes.

Como, alguns clans também julgavam e analisavam o Mito a partir do momento da perda da mão direita por Tyr e pelas significâncias que isto poderia de ter. Segundo alguns nórdicos, o acto de dar a mão direita a outro é um sinal de confiança e de garantia de empreender algo (promessa),assim como também um sinal de que a pessoa está desarmada e por sua vez digna de confiança.

Mut, Esposa do deus Amon


Mut é esposa do deus Amon não se sabe ao certo quem é seu pai, de acordo com algumas histórias ela nem teria pai, pois seria uma versão da deusa primordial Amaunet (antiga esposa de Amon) que surgiu do nada.Mut é mãe do deus Khonsu e mãe adotiva do deus Montu, é considerada uma deusa falcão apesar de não ter uma, antes do deus Amon começar a fazer sucesso Mut era vista como uma deusa muito poderosa, mas depois do sucesso de Amon ela começou a ser vista apenas como sua esposa, sendo que nem se sabe mais ao certo do que Mut é deusa. 

Hades, O Senhor do Submundo


Hades senhor dos mortos, e do mundo inferior, filho de Cronos com Réia, irmão do grande Zeus, uma confusão que é feita com Hades é que ele é um deus mal, cruel e ciumento, isso é um terrível engano, na verdade Hades é até considerado um principe pela sua educação e bondade, esta confusão foi criada pela Disney, ao fazer o deseuma idéia a próxima postagem eu vo falar sobre os erros do desenho.

O Anel

Certa vez um rei cansado de ter tudo, menos paz interior, resolveu consultar seus sábios - reis também podiam comprar sábios - e exigiu deles um anél que, ao olhá-lo quando triste ficaria feliz, e ao olhá-lo quando feliz, o tornaria triste. Os sábios passaram meses para poduzir tal anél e, quando pronto, entregou um anél com um enfeite brilhante em forma de caixinha dizendo ao rei:

-Seu anél está pronto, vossa majestade. Seu segredo está dentro deste brilhante, contudo, abra-o apenas quando sentir-se o mais próximo da morte, caso contrário não terá o efeito desejado.

02 agosto 2013

O Bosque dos Suicidas

- Droga, tô atrasado! – disse Marcelo ao olhar no relógio

Naquela noite ele havia combinado com sua esposa de ir até um aniversário na casa de sua cunhada e , sem ter culpa , acabara ficando preso em uma reunião no trabalho. Sabendo que seu atraso iria gerar brigas com a mulher, o homem estava tenso.

Dirigindo seu carro, decidiu então cortar caminho passando por um bosque que havia na sua cidade, com este trajeto provavelmente encurtaria sua volta para casa em uns 20 minutos. Já seguindo pelo meio da mata escura, o homem lembrou o motivo que levava as pessoas evitar passar por aquele local. O bosque era muito usado em casos de suicídio, o lugar era tão grande e pouco frequentado, que as vezes os restos mortais demoravam meses para serem encontrados.

Regismal

Havia um rico lavrador chamado Hreidmar, conhecedor de magia; todos os seus três filhos tinham certas peculiaridades. Dois deles podiam mudar de forma, Fafnir e Otr. O terceiro era um duende, Regin. Como todos os anões era um excelente artesão, ferreiro ele era também um inteligente, selvagem e hábil na magia. Estranhamente, Otr costumava a transformar-se numa lontra e ia para um rio torrencial, comendo os peixes que apanhava - esta foi sua ruína.

Certo dia, os três deuses, Odin, Hoenir e Loki, saíram em uma de suas expedições e, como sempre, Loki criou problemas. Desta vez, por causa de um acto imprudente, embora desculpável. Chegaram a uma cachoeira e notaram, bem perto, uma lontra devorando um salmão na margem do rio. Como as lontras fazem, esta comia de olhos fechados. Deste modo não pode ver quando os deuses se aproximaram. Loki atirou uma pedra, matou-a e assim obteve ao mesmo tempo uma pele de lontra e um salmão. Os deuses acharam que fora um golpe de sorte até chegarem a casa de Hreidmar e pedirem para passar a noite ali. Gabaram-se do que haviam apanhado e mostraram a Hreidmar a pele da lontra. O lavrador e seus filhos a reconheceram, tomaram-na dos deuses e exigiram uma compensação. Os Aesir concordaram em encher a pele de ouro e empilhar ouro em cima, até cobri-la totalmente. Loki foi enviado em busca do metal.

O mito de Thiazi

Três Aesir - Odin, Loki e Hoenir - faziam uma expedição; um dia apanharam e mataram um boi para o jantar. Tentaram cozinhá-lo, mas toda vez que o experimentavam, a carne ainda não estava pronta. Acima deles estava um carvalho com uma águia pousada num galho. A águia revelou ser a responsável pela dificuldade na preparação; a carne jamais chegaria ao ponto se ela não ganhasse a sua parte. Os deuses aceitaram a proposta e convidaram a ave a se servir. Foi o que ela fez, depressa demais para o gosto de Loki. 
Este, enfurecido, apanhou um bastão e bateu nela. O bastão caiu em cima da águia, que fugiu voando com Loki pendurado atrás, preso ao bastão. Abalado, Loki ficou aterrorizado e implorou para ser solto. A águia concordou, sob a condição de que ele prometesse atrair Idunn para fora da fortaleza dos deuses, trazendo consigo as maçãs, assim, Loki e os outros chegaram em casa salvos.

Conto de Nefertum


Nefertum é um deus, originário do Baixo Egito, que estava associado à beleza e aos perfumes. O seu nome significaria, de acordo com os vários autores, "Lótus", "Perfeição absoluta" ou "Aton, o belo". É um deus antigo, já mencionado nos Textos das Pirâmides (século XXIV a.e.c.).

Na cosmogonia de Heliópolis o deus era associado a Aton, sendo visto como a manifestação deste deus como criança que saiu da flor de lótus que apareceu no monte primordial que emergiu das águas. De acordo com o relato, as lágrimas derramadas por este menino deram origem à humanidade. 

A Caixa de Pandora

Conta-nos as várias versões do mito grego que Prometeu (o que vê antes ou prudente, previdente) é o criador da humanidade. Era um dos Titãs, filho de Jápeto e Clímene e também irmão de Epimeteu (o que vê depois, inconsequente), Atlas e Menécio. Os dois últimos se uniram a Cronos na batalha dos Titãs contra os deuses olímpicos e, por terem fracassado, foram castigados por Zeus que então tornou-se o maior de todos os deuses.

Prevendo o fim da guerra, Prometeu uniu-se a Zeus e recomendou que seu irmão Epimeteu também o fizesse. Com isso, Prometeu foi aumentando os seu talentos e conhecimentos, o que despertou a ira de Zeus, que resolveu acabar com a humanidade. Mas a pedido de Prometeu, o protetor dos homens, não o fez.

A persistência de um soldado

Durante a Segunda Guerra Mundial um soldado disse ao seu tenente:

- Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo.

- Permissão negada. -replicou o oficial.
Não quero que arrisque sua vida por um homem que provavelmente já está morto.

Duelo do Chá

Um mestre da cerimônia do chá no antigo Japão certa vez acidentalmente ofendeu um soldado, ao distraidamente desdenhá-lo quando ele pediu sua atenção. Ele rapidamente pediu desculpas, mas o altamente impetuoso soldado exigiu que a questão fosse resolvida em um duelo de espadas. O mestre de chá, que não tinha absolutamente nenhuma experiência com espadas, pediu o conselho de um velho amigo mestre Zen que possuía tal habilidade.

01 agosto 2013

A morte de Balder

Balder (Baldr/Baldur) tinha grande pesadelos indicando que a sua vida corria perigo e quando ele comentou isto com os Aesir eles se reuniram em conselho, e juntos decidiram requerer imunidade de Balder para todo o tipo de perigo, e Frigg recebeu o solene juramento de todas as coisas, de que nada iria atingir Balder.

Quando isso foi confirmado, criou-se um entretenimento colocaram Balder centro de cada reunião e os Aesir, que ali se reuniam atiravam-lhe objectos, pedras e o golpeavam, já que a Balder nada lhe acontecia. Balder, em cada ocasião, saía ileso. Porem quando Loki viu isto, se sentiu atingido. Transformou-se numa mulher, e então dirigiu-se a Fensalir, morada de Frigg. A Deusa, ao ver a esta mulher, perguntou se ela sabia se os Aesir estavam em assembleia. A mulher respondeu que todos atacavam Baldr e que este sempre saia ileso. Então Frigg disse: "Armas e madeiras não o matam. Pois todos haviam jurados não o fazer ". Então, perguntou a mulher: "Pegastes juramento de todas as coisas para estas não machucassem Balder?". Frigg contestou: "Excepto um broto que cresce ao oeste de Vahalla. Se chama muérdago, achei-o demasiadamente jovem para exigir que prestasse juramento".

Sir Gawain e Lady Regnell

Um dia, o rei Artur estava caçando um grande veado branco nas cercanias do bosque de carvalhos quando ergueu os olhos e se viu confrontado por um chefe guerreiro alto forte, brandindo a espada e dando a impressão de que ia abater o rei ali mesmo. Este homem era Groiner, que disse estar querendo vingar-se pela perda de parte de suas terras ao norte para Artur. Como Artur estava desarmado, Sir Gromer demonstrou compaixão e deu ao rei uma chance de salvar sua vida.

Gromer lançou um desafio: o rei tinha um ano para voltar desarmado àquele lugar com a resposta para a pergunta: O que as mulheres desejam acima de tudo?

Se Artur respondesse à pergunta corretamente, sua vida seria poupada; caso contrário, sua cabeça seria cortada.

Geb e Nut

Geb (ou Seb, como ficou conhecido mais tarde), é o deus egípcio da terra. Era também um dos Ennead.
Pai de Osiris, Horus, Ísis, Seth e Néftis e marido de Nut.

Geb é o deus egípcio da terra, e também é considerado deus da morte, pois acreditava-se que ele aprisionava espíritos maus, para que não pudessem ir para o céu.
Estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte.
Umidece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade no túmulo.
Suas cores eram o verde (vida) e o preto (lama fértil do Nilo).
É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut.

É o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas.
É sempre representado com um ganso sobre a cabeça, nas pinturas.

Nut é a Deusa Egípcia considerada Mãe dos Céus, é o céu que acolhe os mortos de seu império.
Ela era, originalmente, a Deusa do céu diurno, onde nascem as nuvens, mas passou a representar o céu de uma forma geral.
Parte do hieróglifo que forma seu nome é um pote com água que representa o útero.

Seu nome também pode ser escrito como Neuth, Nuit e Nwt. Talvez até mesmo a Deusa Neith seja um desmembramento de Nut. É de seu nome que surgiram as palavras inglesas night (noite), nocturnal (noturno), and equinox (equinócio), e a palavra francesa nuit (noite).
Representada como uma mulher com o corpo, alongado, coberto de estrelas e a pele azul, normalmente ela está nua, com os pés e mãos tocando a terra, quando com roupas, seu vestido é escuro e coberto de estrelas.
Ela também pode ser representada sob a forma de uma vaca, com cada olho representando a Lua e o Sol ou carregando Rá em suas costas. Também há imagens dela como uma leitoa amamentando vários porquinhos.

Enquanto mulher, seus braços e pernas, os pilares que sustentam seu corpo, o céu.
Ao ser retratada como uma mulher carregando um vaso na cabeça que, na verdade, é um pote com água, com que era honrada, o mesmo pote presente eu seu nome representando a água, o útero e a criação.
Ao ser representada por alusão a uma metamorfose por que espontaneamente teria passado.

Era representada também por uma belíssima mulher, trazendo o disco solar orlando sua cabeça.
Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o Deus da Terra.

Filha de Tefnut e Shu, esposa de Geb e mãe de Osíris, Isis, Seth, Néftis e Hathor, Nut é considerada umda das mais antigas deusas do Panteão Egípcio, com as suas origens sendo encontrado na história da criação de Heliópolis, onde, para os egípcios, se iniciou a obra da criação do mundo.

Morte

No túmulo de Tutankhamon foi encontrado junto a sua múmia um peitoral no qual era invocado a proteção desta deusa: “Nut minha divina mãe, abre tuas asas sobre mim enquanto brilharem nos céus as imorredouras estrelas”.
“Ó Nut do largo passo,
quando semeias a esmeralda, a malaquita,
a turquesa como estrelas!
Se tu és verde, eu também sou verde.
Verde como uma planta viva.”

Bambu Longo, bambu curto

Certa vez, durante uma palestra, um monge perguntou a um mestre Zen:


"Qual o significado fundamental do Budismo?"


O mestre disse:


"Ao final da palestra fique aqui sozinho comigo que eu lhe explicarei."


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