A mãe de Thor seria a própria Terra, e nos antigos versos dos escaldos,
ele é descrito em frases que significam "Filho da Terra". De sua esposa,
Sif, sabemos pouco, exceto que ela tina magníficos cabelos dourados; já
foi sugerido que esse é o símbolo de uma antiga Deusa da fertilidade,
seu cabelo abundante e lustroso representando os grãos dourados. Há
certamente um elo entre Thor como o Deus do Trovão e a fertilidade da
terra, o qual cai o raio e a chuva, causando crescimento.
Em relação ao mundo natural, Thor era ao mesmo tempo destruidor e
protetor. Nos tempos dos vikings, ele era considerado um guia definitivo
para aqueles que viajavam por mar, por causa do seu
poder sobre as tempestades e o vento. Além disso, era associado aos grandes carvalhos da floresta que cobriam boa parte do oeste da Europa. Os germanos, celtas (cujo Deus do trovão era Taranos), as tribos bálticas e os eslavos todos tinham bosques sagrados no interior da floresta, onde o Deus do Trovão era venerado. Grimm sugere que a ligação entre o Deus e o carvalho era por devido à grande frequência que a árvore era atingida pelos raios.
poder sobre as tempestades e o vento. Além disso, era associado aos grandes carvalhos da floresta que cobriam boa parte do oeste da Europa. Os germanos, celtas (cujo Deus do trovão era Taranos), as tribos bálticas e os eslavos todos tinham bosques sagrados no interior da floresta, onde o Deus do Trovão era venerado. Grimm sugere que a ligação entre o Deus e o carvalho era por devido à grande frequência que a árvore era atingida pelos raios.
Bosques consagrados aos Deuses pelos germanos são mencionados por Tácito
no fim do primeiro século. Existia no ano 1000 d.C. a floresta de Thor,
à margem norte do Liffey, fora de Dublin. Naquele ano, o rei Brian
Boru passou um ano destruindo-a, queimando o solo e o mato e derrubando
as árvores jovens, até que, segundo um antigo poema irlandês: "só
restaram às grandes árvores e os majestosos carvalhos."
Na Islândia não havia grandes carvalhos; assim, a ligação entre o Deus
do Trovão e as árvores torna-se obscura nas fontes islandesas. Mas
existia, e podemos discerni-la no costume dos colonizadores de levar
consigo até a Islândia as colunas de carvalho do Templo de Thor. A
coluna era consagrada ao Deus e parece haver bons motivos para
acreditarmos que isso era porque ela representava a árvore sagrada, o
local mais sagrado, o centro, o eixo do mundo.
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