Conta-se que um certo rei antes de ter um filho, resolveu consultar os oráculos para prever o destino dele. Os oráculos disseram a tal rei que seu filho teria dois destinos em sua vida: ou se tornaria o Imperador do Mundo, ou seria um renunciador do mundo, um mendigo. O rei preocupado perguntou como fazeria para que descartasse a segunda opção, e os oráculos responderam: para que seu filho se torne um Imperador do mundo, não o deixe ter contato com a morte e velhisse, em nenhuma de suas formas, caso contrário ele seguirá o outro destino.
O rei voltou para casa preocupado, construiu 4 palácios em diferentes lugares para que seu filho vivesse uma eterna primavera. E assim viveu Sidarta, a cada estação do ano mudava-se de palácio para palácio, à noite os jardineiros recolhiam e cortavam as flores e folhas mortas mantendo o jardim sempre vivo, e em seu palácio lindas jovens sempre belas, nenhum indício de velhice, e toda o conforto material que o dinheiro podia comprar.
O rei voltou para casa preocupado, construiu 4 palácios em diferentes lugares para que seu filho vivesse uma eterna primavera. E assim viveu Sidarta, a cada estação do ano mudava-se de palácio para palácio, à noite os jardineiros recolhiam e cortavam as flores e folhas mortas mantendo o jardim sempre vivo, e em seu palácio lindas jovens sempre belas, nenhum indício de velhice, e toda o conforto material que o dinheiro podia comprar.
Certo dia Sidarta passeava em sua carruagem e, com o descuido do empregado, acabou passando em frente um funeral. Nesse dia viu 4 coisas que "mudaria" sua vida : um velho que andava de bengalas, um homem que tremia em terrivel dores, um cadáver no caixão. Perguntou abismado ao empregado por que essas pessoas eram diferentes, uma cheio de rugas que mal conseguia andar, um clamando de dor e o outro deitado em uma caixa. O empregado, apesar de ter ordens de não falar sobre isso, explicou que o primeiro estava velho e a velhisse deixa as pessoas assim,o segundo estava doente, o terceiro estava morto,e que as duas primeiras pessoas possivelmente estavam mais próxima do destino de todos os homens , a morte.
Sidarta perguntou: eu também morrerei? E o empregado disse que todos os homens um dia terão de morrer. No final do caminho, Sidarta vê sua quarta e última visão: um homem vestido de laranja, que apesar de todo o clima de tristeza que rodeia, irradiava uma profunda paz e dignidade, então Sidarta novamente se volta ao cocheiro: quem é este homem que me passa uma profunda tranquilidade só de olhar para ele? O cocheiro diz que tal homem era um renunciador da vida, um eremita que escolheu trocar todo o prazer da vida em busca da verdadeira identidade. Neste momento, Sidarta grita ao seu subordinado: Pare a carruagem! Quero descer! Vou renunciar à minha vida! ...
Depois de muito tempo um astrólogo que se dedicou toda sua vida à estudar o universo, prevê que o homem que se tornaria o imperador do mundo havia nascido, um homem que nasce a cada milhões de anos para governar o mundo, e saiu em busca do encontro deste homem. Andou perguntando de cidade em cidade até que um dia lhe disseram : Se eu conheço o imperador do mundo? Sim, todos o conhecem ele está sentado ali debaixo da árvore. O astrólogo foi em direção dessa pessoa e a cada momento que se aproximava sentia uma paz inexplicável e, quando chegou aos pés deste homem caiu de joelhos ao ver que era um mendigo. Então confuso começa a conversar: Boa tarde , eu sou um astrólogo quem dedicou toda a vida para prevêr a vida dos homens. Em toda minha vida nunca errei uma previsão, mas agora estou confuso... previ que encontraria o imperador do mundo e me disseram ser você, quando estava me aproximando senti que era você, mas ao chegar perto vi que você não é ninguém. Por favor,me diga que você é o imperador do mundo, caso contrário minha vida foi um desperdício.
Sidarta olha para o pobre astrólogo e explica: Meu rapaz, de todos seus objetos de estudos você encontrou o inominável, o imprevisível. Não posso ser determinado por nenhuma premonição, pois vivo o constante presente, e ele nunca morre ou acumula e nunca determina minhas ações. Dentre 9999999999999999 homens, eu sou o Um. Mas você acertou em uma coisa, eu não sou ninguém. Eu apenas Sou.
Então convicto de que sua vida foi desperdiçada, o astrólogo renuncia seus estudos, sua vida e decide seguir Sidarta até o fim
Sidarta olha para o pobre astrólogo e explica: Meu rapaz, de todos seus objetos de estudos você encontrou o inominável, o imprevisível. Não posso ser determinado por nenhuma premonição, pois vivo o constante presente, e ele nunca morre ou acumula e nunca determina minhas ações. Dentre 9999999999999999 homens, eu sou o Um. Mas você acertou em uma coisa, eu não sou ninguém. Eu apenas Sou.
Então convicto de que sua vida foi desperdiçada, o astrólogo renuncia seus estudos, sua vida e decide seguir Sidarta até o fim
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