Há muito tempo atrás, havia um jovem e belo samurai, que vivia em Kyoto, seu nome ninguém sabe. Uma tarde, em seu caminho para casa, passava ele pelo portal Shujaku do palácio Imperial quando ele viu uma jovem de figura extremamente graciosa, com uns 18 anos de idade, vestida em um belo robe de seda, parada na avenida principal.
Ela lhe pareceu tão linda com seus cabelos negros como as penas de um corvo flutuando na brisa gentil que o samurai ficou imediatamente fascinado por ela. Ele se aproximou da garota e a convidou para entrar no portal e conversar um pouco com ele. Ela concordou com ele com grande alegria.
Ela lhe pareceu tão linda com seus cabelos negros como as penas de um corvo flutuando na brisa gentil que o samurai ficou imediatamente fascinado por ela. Eles ficaram em um lugar quieto dentro do portal e ficaram conversando. Logo as estrelas começaram a brilhar luzindo aqui e ali no céu e mesmo a silhueta da Via Láctea surgiu.
Ela lhe pareceu tão linda com seus cabelos negros como as penas de um corvo flutuando na brisa gentil que o samurai ficou imediatamente fascinado por ela. Ele se aproximou da garota e a convidou para entrar no portal e conversar um pouco com ele. Ela concordou com ele com grande alegria.
Ela lhe pareceu tão linda com seus cabelos negros como as penas de um corvo flutuando na brisa gentil que o samurai ficou imediatamente fascinado por ela. Eles ficaram em um lugar quieto dentro do portal e ficaram conversando. Logo as estrelas começaram a brilhar luzindo aqui e ali no céu e mesmo a silhueta da Via Láctea surgiu.
Disse o jovem:
“Nós nos encontramos aqui por uma feliz graça da providência divina, eu devo dizer. Por isso, você deve aceitar o que peço – de todas as formas. Nós devemos compartilhar os mesmos sentimentos. Eu te amo e acho que você me ama também”
Respondeu a garota:
“Se eu concordar com todos seus pedidos, eu morrerei. Este é meu destino.”
“Seu destino morrer?” - as palavras dela ecoaram na cabeça do samurai – “isso é impossível. Você está simplesmente está dizendo isso para me evitar.”
E tentou segurá-la em seus braços. A garota se libertou de seu abraço e disse:
“Eu sei que você tem uma esposa e você está dizendo que me ama no calor do momento. Eu estou chorando porque eu vou morrer por causa de um homem caprichoso.”
“Agora voltarei para casa – para morrer por sua causa, como te falei ontem à noite. Quando eu me for, por favor diga preces pelo descanso de minha alma copiando o Sutra de Lótus e os oferecendo para o misericordioso Buda.”
Ele negou tudo que ela disse, de novo e de novo até que ela consentiu. Nesse meio tempo as estrelas e a Via Láctea estavam reluzindo com todo o brilho nos céus. Uma noite de romance.
Eles encontraram um lugar na vizinhança e passaram a noite juntos. Um grilo solitário foi ouvido cantando através da noite…
O sol de verão apareceu cedo. A garota disse:
“Agora voltarei para casa – para morrer por sua causa, como te falei ontem à noite. Quando eu me for, por favor diga preces pelo descanso de minha alma copiando o Sutra de Lótus e os oferecendo para o misericordioso Buda.”
O jovem disse:
“É a maneira do mundo que um homem e uma mulher fique assim tão próximos um do outro. Você não está destinada a morrer por causa disso. Entretanto se você morrer, eu não vou falhar com você. Eu prometo.”
A garota disse tristemente, tentando ajeitar seus cabelos:
“Se você se importar em saber se o que falo é verdade ou não, venha até a vizinhança de Butoku-den* esta manhã.”
O jovem samurai não conseguia acreditar no que disse a linda garota. Ela disse num tão tão pesaroso:
“Me deixe ficar com seu leque como uma lembrança.”
Ela pegou o leque. Ele tomou as mãos dela e olhou direto nos seus olhos.
Ele a seguiu até lá fora, e ficou parado até que a figura desapareceu no véu cinza da manhã cinzenta.
O jovem não conseguiu cogitar que as palavras da garota eram verdadeiras. Entretanto, durante a manhã ele foi até aos lados de Butoku-den porque ele estava muito ansioso para descobrir o destino dela.
Lá ele viu uma velha senhora sentado em uma pedra, chorando amargamente.
“Por quê a senhora está chorando assim? Qual o problema com você, senhora?” perguntou a ela.
“Eu sou a mãe da jovem que você viu perto do portão de Shujaku noite passada. Ela está morta agora,” ela respondeu.
“Morta?” o rapaz respondeu com um olhar incrédulo.
“Sim, ela está morta. Eu fiquei aqui esperando por você, para lhe dar a triste notícia. O corpo dela está bem ali.”
Assim dizendo, a velha senhora apontou para uma esquina do grande salão e no próximo momento ela tinha desaparecido como mágica ninguém sabe para onde.
O jovem samurai, aproximando-se do lugar apontado, encontrou uma jovem raposa morta no chão, seu rosto coberto com um leque branco aberto, o leque dado por ele!
“Então esse raposa era a garota que encontrei noite passada!” ele disse pesaroso para ele mesmo. Ele não podia ajudar e sentiu muita pena pela pobre raposa.
Ele retornou para casa com o coração pesado.
Ele começou a copiar o Sutra de Lótus imediatamente, como foi pedido pela raposa enquanto na forma da linda garota. Ele achou a tarefa muito difícil de continuar. Porém, ele copiou um sutra por semana e o ofereceu a Buda e rezou pelou repouso da alma da raposa morta, dia e noite.
Uma noite, cerca de seis semanas depois, o jovem samurai sonhou um sonho, um estranho sonho no qual ele encontrava a linda jovem. Ela parecia tão nobre e divina que ele pensou que se tratava de uma ninfa celestial.
Estátua de kitsune e filhotes
Disse a jovem em seu sonho:
“Você me salvou ao escrever o Sutra de Lótus e oferecer muitos deles a Buda. Através de seus esforços renasci no Paraíso livre de pecado. Eu sou eternamente grata a você!”
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